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Novo livro de Neil Gaiman trará contos sobre a Mitologia Nórdica

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Neilgaiman

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O escritor Neil Gaiman sempre foi fascinado pela mitologia nórdica, desde que era um menino. Quando tinha cerca de 7 anos, ele leu os quadrinhos do Poderoso Thor de Jack Kirby, apaixonando-se por aquele universo. Ele então partiu para Os Mitos Nórdicos, de Roger Lancelyn Green, e leu e releu o livro até ele se desfazer.

Assim, quando um editor da W.W. Norton perguntou se ele estaria interessado em escrever um livro sobre mitologia nórdica, Gaiman demonstrou entusiasmo.

“Ter a oportunidade recontar os mitos e poemas que herdamos dos nórdicos era quase bom demais para ser verdade. Espero que o uso da mitologia esteja bom, mas muito mais do que isso, espero que tenha recontado essas histórias como elas merecem ser lidas: algumas vezes profundas, às vezes engraçadas, às vezes heroicas, às vezes sombrias, e sempre inevitáveis.”

O próximo livro de Gaiman, “Norse Mythology” (Mitologia Nórdica em tradução livre e literal) será lançado em fevereiro de 2017, trazendo uma releitura em forma de romance de mitos famoso sobre os deuses de Asgard. O livro irá explorar os nove mundos nórdicos, que são habitados por duendes, demônios de fogo, os deuses Vanir, seres humanos, anões, gigantes e mortos. Há ainda gigantes de gelo e elfos, além de divindades bem conhecidas como Thor, Odin e Loki, além do assustador e apocalíptico cenário do Ragnarok, onde os deuses lutam contra um gigante de fogo com sua espada em chamas, em uma batalha que levará ao fim do mundo.

Gaiman já chegou a utilizar alguns temas dos mitos nórdicos em suas obras de fantasia. Seu romance Deuses Americanos apresenta um personagem baseado em Odin, e no livro Odd e os Gigantes de Gelo, um rapaz encontra uma raposa, uma águia e um urso, que acabam por ser Loki, Odin e Thor. Os três personagens, inclusive, são vistos também em Sandman, obra máxima do escritor.

“Esses contos nórdicos tem me acompanhado através de praticamente tudo que eu já fiz.”

Fonte: http://ovicio.com.br/


Antes da chegada dos cristãos europeus, nativos norte-americanos reconheciam 5 gêneros

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Nativos norte-americanos reconheciam 5 gêneros antes da chegada dos europeus Hoje, ativistas retomam o termo “two-spirit”.

Muitos conservadores continuam a insistir em uma “ideologia de gênero” que negaria a “natureza” humana ao afirmar que os gêneros são culturalmente construídos. Para eles, só existiriam dois gêneros, correspondentes aos sexos “masculino” e “feminino”, algo que já estaria determinado por “Deus” antes do nascimento.

No entanto, a ideia restrita dos papéis de gênero como a conhecemos hoje, baseada no binário homem/mulher, apenas foi incorporada pelas tribos norte-americanas após a chegada dos europeus, com a imposição das crenças cristãs.

A visão diferenciada dos gêneros, que existia em muitas comunidades indígenas, não apenas na América do Norte, mostra como a cultura de um povo influencia os papéis de gênero e a maneira como enxergamos as expressões e sexualidades de acordo com nossas crenças.

Para os nativos norte-americanos, havia um grupo de regras específicas que tanto homens quanto mulheres deveriam obedecer para que fossem considerados “normais” dentro de uma tribo. As pessoas que reuniam em si características femininas e masculinas eram vistas com reverência, pois se acreditava que tinham grande poder.

Segundo o site Indian Country Today, especializado em notícias sobre povos indígenas, entre os norte-americanos eram reconhecidos 5 gêneros diferentes: masculino, feminino, dois-espíritos masculino, dois-espíritos feminino e o que hoje chamaríamos de transgênero. As nomenclaturas são diferentes para cada tribo, de acordo com os dialetos, mas referem-se a identidades de gênero semelhantes.

A crença dos indígenas norte-americanos era a de que algumas pessoas nasciam com um espírito feminino e outro masculino que se expressavam perfeitamente em um mesmo corpo. Não havia questões morais associadas nem aos gêneros nem à sexualidade; uma pessoa era julgada pela sociedade conforme seu caráter e de acordo com o que contribuía para a tribo.

Desde 1989, nativo-americanos que militavam pela diversidade sexual e de gêneros resgataram o termo “dois-espíritos” (em inglês, two-spirit) para reafirmar sua identidade trans. Assim, “dois-espíritos” passou a ser uma expressão universal para identificar nativos e seus descendentes, que se considerassem transgênero, entre as tribos norte-americanas.

Quando chegaram ao território norte-americano, exploradores que testemunharam a presença desses indivíduos que não se encaixavam no padrão binário do masculino e feminino consideraram aquilo um pecado, uma espécie de maldição que recaiu sobre aquelas comunidades por não se dedicarem ao cristianismo.

A extinção das crenças nativas também aconteceu por todo o continente americano. Colonizadores espanhóis também se empenharam em destruir códices (manuscritos gravados em madeira) aztecas que mencionavam dois-espíritos e seus poderes mágicos. No Brasil, portugueses igualmente se esforçaram para erradicar as identidades de gêneros e comportamentos sexuais que hoje seriam considerados como transgeneridade e homossexualidade.

Fonte: http://br.blastingnews.com/

 

Observatório da UNICAP participa de projeto de pesquisa internacional

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Como desdobramento do Seminário promovido em julho de 2015 na Colômbia pelo Observatorio de la Diversidad Religiosa y de las Culturas en América Latina y el Caribe (ODREC), do qual participou pelo nosso Observatório Transdisciplinar das Religiões no Recife o professor Gilbraz Aragão (veja por aqui o relato do intercâmbio), surgiu um Acordo de Cooperação internacional para desenvolvimento do Projeto de Pesquisa “Estado del arte sobre la transformación religiosa en América Latina”.

Estão participando do Projeto, cujo convênio acabou de ser assinado pelas respectivas coordenações, grupos de pesquisadores da Universidad de San Buenaventura, da Universidad de Santo Tomás, da Universidad Católica del Salvador, da Universidad Católica del Norte, da Universidad Católica Silva Henriquez, da Universidade Pontifícia Bolivariana, da Universidad Anahuac, da Universidad Católica los Ángeles de Chimbote, da Universidad Católica de Pereira, da PUC-Minas e do nosso “Observatorio Transdisciplinar de las Religiones en Recife” (da UNICAP).

O objetivo geral do Projeto de Pesquisa é, frente ao mundo cada vez mais conectado e globalizado, desenvolver um “estado da arte” sobre as investigações relacionadas com a “transformação do campo religioso” na América Latina (mais detidamente nos países representados pelas Universidades envolvidas: Colômbia, El Salvador, Brasil, México e Chile) durante os últimos cinquenta e seis anos (1960 – 2016).

O nosso Observatório no Recife vai colaborar com um panorama sobre “transformación religiosa en Brasil”, em cuja investigação estão envolvidos o professor Gilbraz e colegas que participam do seu grupo de estudos: Mailson Fernandes Cabral de Souza, Maria Vanessa Nunes, Karina Oliveira Bezerra e Mariano Vicente da Silva. Eles já estão trabalhando sobre as tendências no campo religioso brasileiro a partir do Censo 2010, as migrações entre igrejas cristãs e o crescimento e transformações no espiritismo, as interpretações do grupo “sem-religião” e dos fenômenos de intolerância e diálogo entre as nossas tradições espirituais.

Agora, de 11 a 15 de julho de 2016, a Universidad de San Buenaventura de Bogotá acolheu o Congresso Internacional do ODREC sobre “Diversidade Religiosa e das Culturas”, concomitantemente com um novo Seminário de Trabalho (veja nas fotos deste post). O Congresso, com seis conferências e cerca de cem comunicações em grupos simultâneos de estudo, reuniu mais de duzentas pessoas da América Latina e outros países, que refletiram sobre a geração de políticas públicas e a promoção da paz social, considerando a diversidade religiosa e cultural dos nossos povos.

Já o Seminário do ODREC, para o qual os professores Gilbraz e Flávio Senra foram convidados a participar por videoconferência desde o Brasil, aprofundou os rumos do Projeto de Pesquisa sobre as transformações religiosas no continente e fixou as seguintes linhas e líderes de trabalho: i) Cambio ad intra de la religión: Andrés Mauricio Quevedo Rodríguez; ii) Diversidad religiosa: Carlos Ángel Arboleda Mora y Gilbraz Aragão; iii) Ecumenismo: Ricardo Próspero Morales; iv) Religión-Estado, educación y laicismo: Camilo Andrés Fajardo Pedroza; v) Proceso de secularización: Sergio Torres Pinto.

A rede de pesquisadores envolvidos com o Projeto acordou ainda este cronograma de produtos acadêmicos: i) Artigo para publicação em revista indexada, com a reflexão em torno de tema específico dentro da linha de trabalho. Prazo máximo: novembro de 2016 (Nota: no texto se deve indicar a filiação institucional ao convênio organizado pelo ODREC e o projeto de pesquisa); ii) Capítulo de livro conjunto do projeto, com o aprofundamento das questões comuns e continentais da linha trabalhada. Prazo máximo: junho de 2017.

A projeção internacional do nosso trabalho investigativo já havia começado no ano passado, com a participação do grupo de estudos da gente, em Portugal, no Congresso Lusófono de Ciência das Religiões, onde organizamos um GT exitoso. Com essa ampliação, pois, do envolvimento institucional do Observatório das Religiões no Recife com os parceiros da América Latina e do Caribe, em um Projeto de Pesquisa sobre as mudanças religiosas na região, esperamos somar ainda mais forças e multiplicar os esforços acadêmicos e políticos em um grande rizoma de promoção da diversidade e do diálogo. Como dizemos sempre em nossos encontros, “ao infinito e além”!

Fonte: http://www.unicap.br/observatorio2/

Templo Ecuménico Universalista será um centro de espiritualidade

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O primeiro Templo Ecuménico e Universalista situa-se no topo da montanha do Parque Biológico da Serra da Lousã em Miranda do Corvo, sítio geodésico inativo, na interseção de uma rede de triangulação com outros vértices geodésicos. Em plena área florestal o Templo tem vistas para os concelhos circundantes de Lousã, Vila Nova de Poiares, Penela e Coimbra.
A inauguração oficial terá lugar no próximo dia 11 de Setembro, data simbólica, de homenagem, não só às vítimas dos ataques de 2001 em Nova Iorque, mas, a todas as vítimas de fundamentalismos e fanatismos no Mundo, ao longo de milénios.
Alguns convidados, que não conhecem a actividade social da Fundação, visitarão durante a manhã, o Centro Social Comunitario, sede da ADFP, Espaço da Mente no Parque Biológico da Serra da Lousã, e almoçarão no Hotel Parque Serra da Lousã.
A inauguração do Templo será pelas 15 e 30 e contará com a presença dos principais líderes e dirigentes nacionais das várias religiões e associações religiosas instaladas em Portugal e ainda organizações na defesa dos direitos humanos, como o Alto Comissariado para as Migrações e Comissão Nacional da UNESCO.
À semelhança, do evento de colocação da primeira pedra, precisamente em 11/09/2015, a presença de crianças representando as várias culturas e religiões, é imprescindível, porque representam os valores da igualdade, liberdade e fraternidade necessárias à construção da paz e de um futuro mais próspero.
A Fundação ADFP iniciou a construção do primeiro Templo Ecuménico Universalista no Mundo, em 2015, mas o processo foi iniciado a 10 de julho de 2009, dia da primeira reunião do Conselho Geral da Fundação, presidido pelo Padre Daniel Mateus, após a ADFP ter sido reconhecida como de utilidade pública.
Quer o Papa Bento XVI quer o Papa Francisco defenderam o diálogo interreligioso como sendo importante para a promoção da Paz. O Papa Bento XVI originou, com a sua defesa de um diálogo entre crentes e aberto aos não crentes, a existência de um local no exterior do Templo designado como o Pátio dos Gentios.
Mais recentemente, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, depois da tomada de posse, participou numa cerimónia ecuménica, com o objetivo de chamar a atenção para a necessidade de entendimento entre religiões e culturas, numa época em que o terrorismo é um dos temas centrais ao nível internacional.
Durante os últimos anos a Fundação foi promovendo iniciativas que constituiram preâmbulos e fundamentação à existência deste projeto e demonstrar a visão multicultural da ADFP, desde a promoção de um encontro/ debate com representantes de diversas religioes, ao acolhimento de Refugiados e cooperação com a Guiné Bissau. Este Templo é um monumento destinado á espiritualidade individual e colectiva, promotor de tolerância e respeito pela diferença. No Templo vão estar representadas 15 religioes e/ou perspectivas da visão do fenómeno religioso no Mundo. Na sua arquitectura existem referências simbólicas ao fenómeno religioso ao longo dos séculos, desde os ateus, positivismo científico e neo-paganismo ás três religiões do Livro.
O Templo é uma referência de intervenção, um exemplo a seguir pelas pessoas, entidades e nações, e que terá repercussão sem fronteiras físicas ou ideológicas. Será também um contributo para o desenvolvimento sustentável, que colocará a região de Coimbra no mapa da promoção dos valores humanos e civilizacionais promovendo o diálogo entre religiões e culturas, como forma de cultivar a Paz.

O papa Francisco pediu, em uma oração a Nossa Senhora Aparecida que ela proteja “todo o Brasil e todo o povo brasileiro neste momento triste”

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Pedido foi feito, neste sábado (3), durante a inauguração de uma estátua da santa nos jardins vaticanos neste sábado.

Ele também pediu que Nossa Senhora Aparecida proteja os mais pobres, os idosos abandonados, as crianças de rua e os explorados para que salve seu povo com a justiça social e com o amor de Jesus Cristo.

Francisco disse, que apesar das expectativas não sabe se retornará ao país no ano que vem. “Em 2013, tinha prometido que voltaria no ano que vem. Não sei se será possível, mas pelo menos a terei (a imagem) aqui mais perto”, disse.

Um mês atrás, em 2 de agosto, a agência Ansa divulgou que o papa havia escrito uma carta de apoio à ex-presidenta Dilma Rousseff, que foi deposta da Presidência da República pelo Senado na última quarta-feira.

Fonte: http://br.sputniknews.com

Conservadores celebram ataque à boate gay que matou 49 em Orlando

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(Imagem: Pessoas prestam homenagem aos 49 mortos da boate pulse)

O ataque à boate LGBT Pulse que matou 49 pessoas e feriu mais de 50 na madrugada do último domingo (12) foi comemorado por uma parcela de cristãos de extrema direita dos Estados Unidos.

Pastores discursaram sobre o maior massacre causado por um único atirador na história dos EUA e disseram que a tragédia foi uma obra divina para eliminar “pecadores” e que “Deus enviou o atirador” para tirar suas vidas.

O pastor Roger Jimenez, da igreja batista da Verdade, de Sacramento, recebeu aplausos após dizer que achava ótimo o ataque que matou “50 sodomita”

“Então você está triste pelos 50 sodomitas que foram mortos hoje? Não… Eu acho ótimo. Eu acho que isso ajuda a sociedade. Eu acho que Orlando e a Flórida está um pouco mais segura esta noite”, disse o pastor.

A igreja Batista Westboro culpou as vítimas pelo ataque e disse nas redes sociais que “Deus mandou o atirador” para matá-los.

O evangelista Dave Daubenmire sugeriu que o ataque fizesse parte de uma estratégia para promover o controle de armas nos Estados Unidos e desproteger os cristãos.

“O demônio está disposto a sacrificar alguns dos seus para chegar a nossos grandes jogadores”, disse Dave em seu programa. Ele afirma que o massacre seria um plano para desarmar os cristãos conservadores, para “se curvarem ao islamismo”.

No Brasil, as declarações da extrema direita cristã não foram muito diferentes. O pastor Marco Feliciano comentou no Twitter que era “triste” a tentativa de grupos LGBT de usarem a tragédia em Orlando para “se promoverem”. “Como se a razão deste ataque fosse apenas homofobia”, ironizou o pastor.

Fonte: http://www.pragmatismopolitico.com.br

Islândia está construindo novo templo para deuses nórdicos

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Cerimônia no Parque Nacional Pingvellir perto de Reykjavik (Reuters)

Desde o surgimento do Cristianismo em países escadinavos, entre os séculos VIII e XII, era proibido construir templos que homenageassem a crença original do território, o paganismo nórdico. Contudo, depois de cerca de mil anos, isso está começando a mudar. Uma organização islandesa, a Asatruarfelagid, que promove a fé dedicada aos deuses nórdicos, conseguiu fundos suficientes (e permissão do governo) para construir o primeiro templo pagão em um milênio, dedicado a deuses como Thor, Odin e Freya.

O templo, de forma circular, deve ser construído próximo à capital do país, Reykjavik, enterrado em uma colina, com um domo de vidro para permitir a entrada de luz solar.  “O sol muda com as estações por isso faremos de  forma que o sol pinte o espaço para nós”, disse Hilmarsson.

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Haukur Dor Bragason um membro da Associação Asatru (Reuters)

Entre as atividades do templo, estão previstas cerimônias como casamentos e funerais. O grupo também irá conferir nomes aos filhos e iniciar adolescentes, semelhante a outras comunidades religiosas. Há também a tradicional cerimônia de “Blot”, com direito a dança, música, comida e leituras, mas sem sacrifícios animais.

Segundo o alto sacerdote da igreja, Hilmar Orn Hilmarsson, que também é um dos responsáveis pela construção, a ideia de sua organização não é quebrar a tradição cristã que foi imposta no país, e sim refletir a complexidade espiritual histórica do país, como escreve o Big Think.

Para Hilmarsson, não é apenas uma questão de fé. “Eu não acho que alguém acredite em um deus de um olho só que cavalga em um cavalo com oito patas. Enxergamos essas histórias como metáforas poéticas e uma manifestação de forças da natueza e da psicologia humana”, explicou ele ao The Telegraph.

Seja como for, uma coisa é fato: o neopaganismo vem ganhando cada vez mais força entre o povo islandês. O número de membros da sociedade de Hilmarsson triplicou na última década, atualmente contando com 2.400 membros. Com a construção do templo, que certamente vai chamar a atenção de visitantes e curiosos, a tradição pagã deve ficar ainda mais fortalecida.

Fonte: http://revistagalileu.globo.com/

Mosaico Religioso: Interfaces entre experiências religiosas e leituras científicas.

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Esse é meu terceiro livro, escrito com colegas da pós graduação em Ciências da Religião, da Universidade Católica de Pernambuco.

Os escritores dos artigos são meus colegas de turma do doutorado.

Quem tiver interesse em comprar o livro, só é entrar em contato.

Vejam a seguir o sumário e o prefacio.

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO……………………………………………………………..7

PREFÁCIO………………………………………………………………………13

PRIMEIRA PARTE: RELIGIÃO, HISTÓRIA E CULTURA

1º Capítulo – Caboclos, Excluídos, Venerados: místicos e beatos do Nordeste brasileiro, entre as luzes e a romanização (1850-1950)

(Gilvan Gomes das Neves)……………………………………………………….19

2º Capítulo – O(s) “até que(s)”: A saída e o retorno da Igreja Presbiteriana do Recife da jurisdição da Igreja Presbiteriana do Brasil, e o surgimento do movimento fundamentalista.

(Drance Elias da Silva e José Roberto de Souza)………………………….29

3º Capítulo – História da Bruxaria: da feitiçaria antiga à Wicca

(Karina Oliveira Bezerra)……………………………………………………….45

4º Capítulo – Helder Camara, escritor das madrugadas: uma janela para os bastidores

(Luiz Carlos Luz Marques e Lucy Pina Neta)……………………………..61

5º Capítulo – A Escola Italiana de História de Religiões: fundação e o início de um percurso

(Marlon Oliveira)……………………………………………………………………71

6º Capítulo – Sul da França (Cultura Occitana) e Pernambuco (Brasil) em diálogos e conexões através das expressões da religiosidade popular

(Silvério Leal Pessoa)…………………………………………………………..87

SEGUNDA PARTE: RELIGIÃO, EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA

7º Capítulo – Ensino Religioso nas Escolas Públicas: legislação, formação e prática docente

(Ana Cristina de Lima Moreira)…………………………………………….101

8º Capítulo – Ensino Religioso na Educação Básica: apontamentos iniciais

sobre o princípio do terceiro incluso de Stéphane Lupasco

(Cícero Lopes da Silva)……………………………………………………….113

9º Capítulo – Introduzindo a Temática História e Cultura Afro-brasileira na Escola: um relato de protagonismo juvenil fundamentado na Lei federal

10.639/2003

(Constantino José Bezerra de Melo)…………………………………………127

10º Capítulo – O Sagrado nos Videogames: uma introdução ao estudo da religião e jogos digitais

(Luís Carlos de Lima Pacheco)……………………………………………….139

TERCEIRA PARTE: RELIGIÃO, FILOSOFIA E PSICOLOGIA

11º Capítulo – Utilizar as Coisas e Fruir do Ser: a felicidade humana em Agostinho de Hipona

(Aerton Alexander de Carvalho Silva)……………………………………….157

12º Capítulo – O Fenômeno Religioso Grego: uma reflexão sobre o

pensamento mítico dos filósofos pré-socráticos

(Claudia Rocha Lima)……………………………………………………………167

13º Capítulo – A Crise da Modernidade e a Busca de Sentido do Sagrado

(Hélio Pereira Lima) ………………………………………………………….183

14º Capítulo – “Quem poupa a vara odeia seu filho, aquele que o ama aplica a disciplina” (provérbios 13,24): exegese e psicologia na compreensão da proposta educacional da Bíblia

(Jair Rodrigues Melo)…………………………………………………………..201

 

PREFÁCIO

Múltiplas perspectivas em um prefácio de um mosaico religioso

O Ocidente vive uma mudança de época com proporções ainda impossíveis de serem totalmente compreendidas na atualidade. Muito mais radical do que as rápidas mudanças culturais que aconteceram no Ocidente, desde o século XVI e, de forma mais radical no século XX, o que se observa, na contemporaneidade é, provavelmente, a gestação de outro momento na cultura ocidental. Neste cenário, as religiões, como pode ser observado, não possuem um papel secundário. Elas estão no centro das tensões e cruzamentos que constituem este momento cultural.

Como afirmam P. Berger e T. Luckman, a modernidade contribuiu para a tomada de consciência da pluralidade e tal consciência, inevitavelmente, produziu a relativização dos modelos únicos de plausibilidade, gerando, assim, crises de sentido ou, provavelmente, a crise do sentido único. Para muitos, esse contexto provoca uma profunda insegurança, levando-os a procurar “fundamentos sólidos”, nos arcabouços mítico-simbólicos das suas religiões, gerando o que costumamos chamar de “fundamentalismo religioso”. Em outras pessoas, tal cenário, provoca uma radical relativização, na qual cada um constrói a sua própria bricolagem religiosa de sentido. Muitas vezes, micro estruturas de sentido autobiográficos marcados por uma ilusão de totalidade que refletem mais um gozo narcísico, subtraindo dos grandes tesouros míticos e simbólicos das religiões o seu imperativo ético. Tais performances, ao se despedirem dos grandes sistemas religiosos, ao que até o momento demonstram, não são capazes de produzir novos laços sociais de plausibilidade, gerando, no máximo, estruturas privadas de sentido. Outros, porém, encontram nessa mudança de época uma grande possibilidade de diálogo intercultural e inter-religioso, na busca de um engajamento criativo, na pluralidade constitutiva do arco-íris da pluralidade das estruturas de plausibilidade, contidas nos diferentes sistemas religiosos, de relações mais fraternas, na busca comum em defesa da vida.

A metáfora contida no título deste livro, de querer apresentar um “mosaico religioso”, para o debate acadêmico, é muito sugestiva. De fato, o cenário religioso lembra-nos um mosaico. Diferentes pedras, partes, recortes que, em infinitos jogos de ressignificações, vão gerando múltiplas possibilidades de construção de crenças, de possibilidades de sentido para a longa e fascinante jornada da existência humana.

De fato, atualmente, estamos diante de mosaicos, Muitas vezes, sem mais a pretensão de apresentar totalidades de sentido, como tradicionalmente propuseram os grandes sistemas religiosos da humanidade. A própria tensão entre religião e religiosidades atualmente reflete isso. Nos novos mosaicos, as religiosidades vão cada vez mais se manifestando como provisórias, nômades, caleidoscópicas ou, para utilizar uma metáfora de Z. Bauman, líquidas.

Tal contexto é profundamente interessante para os cientistas da religião, na tentativa de acompanhar o desenvolvimento desses processos e sugerirem esquemas interpretativos que se aproximem das bordas dessas ricas e complexas experiências religiosas. A coletânea dos textos que compõem essa obra quer ser uma contribuição neste “jogo de contas de vidro”, que hoje é o estudo das religiões no Brasil.

Os textos, como um mosaico religioso, que busca tecer cruzamentos entre experiências religiosas e leituras científicas sobre os mesmos, estão organizados em três partes. Os textos da primeira parte buscam problematizar alguns possíveis conexões entre religião, história e cultura. Gilvan Gomes dasNeves reflete sobre “Caboclos, Excluídos,Venerados: místicos e beatos do Nordeste brasileiro, entre as luzes e a romanização (1850-1950), apresentando algumas figuras fundamentais do imaginário religioso nordestino, buscando compreendê-las na relação entre a religião vivida pelo povo e os modelos de religião organizadas a partir do processo de romanização. Drance Elias da Silva e José Roberto de Souza com o texto intitulado “O(s) “até que(s)”: A saída e o retorno da Igreja Presbiteriana do Recife da jurisdição da Igreja Presbiteriana do Brasil, e o surgimento do movimento fundamentalista.”, analisam alguns aspectos que favoreceram os desmembramentos e, posteriormente, alguns retornos , entre essas duas denominações no seio da Igreja presbiteriana, de figuras significativas no contexto presbiteriano do Brasil. Karina Oliveira Bezerra escreve sobre a “História da Bruxaria: da feitiçaria antiga à Wicca”, buscando problematizar alguns conceitos relacionados ao tema e a definição das chamadas “religiões pagãs”, pelo cristianismo, analisando, também, a origem e o desenvolvimento da bruxaria moderna (Wicca). Luiz Carlos Luz Marques e Lucy Pina Neta escrevem sobre “Helder Camara, escritor das madrugadas: uma janela para os bastidores”, busca compreender, a partir do conjunto das correspondências de Dom Helder Câmara, escritas nas madrugadas e enviadas por ele a um grupo de colaboradores, na cidade do Rio de Janeiro, como Dom Helder Camara, um momento impar da sua biografia, da história do Brasil e da Igreja. Marlon Anderson de Oliveira escreve sobre “A Escola Italiana de História de Religiões: fundação e o início de um percurso” e discute os elementos fundantes que constituíram a vertente historiográfica da Escola Italiana da História das Religiões, sua origem, desenvolvimento e as perspectivas que influenciam atualmente as pesquisas sobre o campo religioso brasileiro. Silvério Leal Pessoa escreve sobre “Sul da França (Cultura Occitana) e Pernambuco (Brasil) em diálogos e conexões através das expressões da religiosidade popular”. No seu texto o autor apresenta alguns aspectos das expressões da religiosidade popular occitana do sul da França, estabelecendo comparações com as expressões da religiosidade popular em Pernambuco, buscando refletir sobre algumas questões ai imbricadas, tais como o processo de globalização e resistência cultural e hibridismo, na busca de possíveis diálogos entre essas culturas, a partir da religiosidade popular.

A segunda parte dos mosaicos dessa coletânea, busca articular aspectos entre religião, educação e tecnologia. Ana Cristina de Lima Moreira escreve sobre “Ensino Religioso nas Escolas Públicas: legislação, formação e prática docente”, partindo de alguns momentos significativos da história do ensino religioso no Brasil, bem como da sua legislação. A autora enfatiza a necessidade e a importância da qualidade da formação do professor de Ensino Religioso, tendo em vista a demanda que o atual contexto social exige. Cícero Lopes da Silva analisa os “Parâmetros curriculares nacionais do ensino religioso: análise teórica à luz da metodologia transdisciplinar”, com o objetivo de discutir sobre as contribuições da metodologia transdisciplinar para a escolarização do Ensino Religioso na Escola Pública do Brasil e Constantino José Bezerra de Melo, com o seu texto intitulado “Introduzindo a temática História e Cultura Afro-brasileira na Escola: um relato de protagonismo juvenil fundamentado na Lei federal 10.639/2003”, relata sobre uma experiência em uma escola pública em Pernambuco, que teve como objetivo promover uma sensibilização dos estudantes das escolas para o estudo, a pesquisa e o debate em torno da História da África e dos Africanos, enfatizando a luta dos negros e a manutenção da cultura negra, demonstrando o papel fundamental do povo negro na formação do Brasil. Por último, Luís Carlos de Lima Pacheco reflete sobre “O Sagrado nos Videogames: uma introdução ao estudo da religião e jogos digitais”, partindo do impacto cultural e econômico dos videogames na sociedade atual, sendo eles, através dos jogos digitais, um dos mais importantes divulgadores dos grandes mitos da humanidade para as atuais gerações, partindo quase sempre dos arquétipos do sagrado, o autor busca analisar esse fenômeno como uma possível oportunidade para o desenvolvimento da dimensão de transcendência do ser humano.

A terceira e última parte apresenta peças desse rico mosaico religioso a partir da religião, filosofia e da psicologia. Nesse bloco de textos Aerton Alexander de Carvalho Silva, com o texto “Utilizar as Coisas e Fruir do Ser: a felicidade humana em Agostinho de Hipona”, partindo da concepção moral agostiniana, busca delinear o esboço de um caminho de compreensão do que seja, na concepção agostiniana, a felicidade como fim último dos seres. Um tema sempre caro às religiões. Claudia Rocha Lima escreve sobre “O Fenômeno Religioso Grego: uma reflexão sobre o pensamento mítico dos filósofos pré-socráticos”, propondo uma reflexão sobre os primórdios da Filosofia, buscando compreender alguns aspectos do processo primordial que funda a Filosofia ocidental. Hélio Pereira Lima escreve sobre “A Crise da Modernidade e a Busca de Sentido do Sagrado”. O autor, partindo da crise de sentido da sociedade moderna, problematiza sobre uma possível relação desta com a perda de sentido do sagrado. O autor indaga sobre a racionalidade esclarecida, que se instalou como único critério de justificação no Ocidente, questionando se o processo de “desencantamento do mundo” não teria interditado o acesso a um conceito mais amplo de razão, que incluiria a questão do sentido da existência. Por último, Jair Rodrigues Melo com o seu texto intitulado “Quem poupa a vara odeia seu filho, aquele que o ama aplica a disciplina” (provérbios 13,24): exegese e psicologia na compreensão da proposta educacional da Bíblia”, busca aprofundar esse texto em seu contexto literário e histórico e faz uma análise sobre a possível aplicabilidade de seu conteúdo para os dias atuais, à luz da psicologia analítico comportamental. Como pode ser observado, de fato, a coletânea dos textos que compõem essa obra refletem um rico e colorido mosaico de múltiplas perspectivas, de algumas das várias facetas das religiões e religiosidades. Tal obra, com certeza, será uma importante contribuição para a ampliação do debate acadêmico sobre o vasto panorama religioso brasileiro.

PROF. DR. SERGIO SEZINO DOUETS VASCONCELOS


Dia 31 de outubro é declarado por lei, o Dia das Bruxas Wiccas, no Estado de São Paulo.

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wicca

Claudiney Prieto, sacerdote da Wicca, e um dos maiores propagadores dessa religião no Brasil, postou em seu Facebook, no dia 14 de outubro, a notícia de que em parceria com a deputada Clécia Gomes, conseguiu a vitória da instituição do:

“Dia Estadual dos Wiccanianos, Cultuadores do Sagrado Feminino, Pagãos e Praticantes das Artes Mágicas.”

Veja abaixo a Lei na íntegra:

Lei 16309/16 | Lei nº 16.309, de 13 de setembro de 2016 de São Paulo

Institui o “Dia Estadual dos Wiccanianos, Cultuadores do Sagrado Feminino, Pagãos e Praticantes das Artes Mágicas”.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:

Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei:

Artigo 1º – Fica instituído o “Dia Estadual dos Wiccanianos, Cultuadores do Sagrado Feminino, Pagãos e Praticantes das Artes Mágicas”, a ser comemorado, anualmente, em 31 de outubro.

Artigo 2º – Entendem-se por praticantes da religião Wicca os cultuadores do sagrado feminino, os pagãos, os neopagãos e os praticantes de artes mágicas, bem como seus adeptos e simpatizantes.

Artigo 3º – A data instituída por esta lei passa a integrar o Calendário Oficial do Estado.

Artigo 4º – Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Palácio dos Bandeirantes, aos 13 de setembro de 2016.

Geraldo Alckmin
José Roberto Neffa Sadek
Secretário Adjunto, Respondendo pelo Expediente da Secretaria da Cultura
Márcio Fernando Elias Rosa
Secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania
Samuel Moreira da Silva Junior
Secretário-Chefe da Casa Civil Publicada na Assessoria Técnica da Casa Civil, em 13 de setembro de 2016.

Publicado em : DO 14/09/2016 – Seção I – p. 1 Atualizado em: 14/09/2016 12:32 16309.doc

A motivação para a criação do Dia dos Wiccanianos, veio em resposta a uma Lei sancionada pela presidência da república, no dia 12 de janeiro de 2016.  Ela instituiu o dia 31 de outubro – conhecido mundialmente como dia das bruxas -  como o Dia Nacional da Proclamação do Evangelho. Confiram abaixo:

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A alegação da escolha do dia 31 de outubro, se baseia no conhecido internacionalmente, Dia da Reforma – que comemorará 500 anos no ano que vem. Quando a Lei  foi instituída passou despercebida pelos jornais, sofrendo apenas algumas críticas em blogs de defensores do Estado Laico – que percebem o claro privilégio oferecido pelo Estado às religiões cristãs, e pelos neopagãos.

A Wicca, a religião neopagã  mais conhecida, apesar de ter obtido reconhecimento, legitimidade, e crescimento  nos seus 30 anos de existência no Brasil, ainda é alvo de discriminação e intolerância religiosa. O 31 de outubro é  um dos dias de celebração ritualística no seu  calendário religioso, e mundialmente a data mais conhecida pelos leigos.

Caso vivêssemos em um país de fato laico e sem intolerância religiosa, a coincidência das datas poderia ser celebrada até de forma irônica. Mas, mediante as violências e injustiças que pessoas não cristãs sofrem, a instituição oficial pelo Estado, de ampla divulgação do Evangelho, no dia das bruxas, faz lembrar a instituição da Inquisição.

Portanto,  em defesa da pluralidade religiosa e na garantia de legitimação, outros Estados estão se mobilizando para instaurar a Lei conseguida no Estado de São Paulo. Clique aqui para ver a petição para o deputado Marcelo Freixo, no Rio de Janeiro.

E o intuito é alcançar o reconhecimento nacional.

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Em transmissão ao vivo pelo Facebook, o sacerdote Claudiney Prieto, e a deputada Clécia Gomes, explicam o processo de obtenção da Lei. Confiram:

 

Agora é lei: Dia 31 de outubro é o dia das Bruxas no estado de SP!
Lei 16309/16

Posted by Claudiney Prieto on Wednesday, September 14, 2016

Ópera Rock em desenho animado, conta a mitologia suméria, à qual a bíblia foi inspirada.

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ANUNNAKI – Mensageiros do Vento é uma Ópera Rock em desenho animado.

A história é livremente inspirada nas traduções das antigas tabuletas de argila da Suméria, tidas por muitos como a primeira civilização humana. O filme conta a saga dos Anunnaki, “aqueles que do céu para a terra vieram”, tal como é contada nas tabuletas sumérias. Vindos de Nibiru, os Anunnaki buscam o ouro da Terra para solucionar o desequilíbrio na atmosfera de seu planeta natal. E assim criam a espécie humana, ao misturar seus genes a uma raça nativa, com o objetivo de obter trabalhadores para as minas de ouro. Então uma nova aproximação de Nibiru provoca um dilúvio que quase extermina a humanidade, que logo em seguida enfrenta outro grave perigo: disputas de poder entre os Anunnaki, culminando na deflagração de armas nucleares.

ANUNNAKI – Mensageiros do Vento foi um projeto aprovado no Edital de Música do Fundo de Cultura e patrocinado pela Secretaria de Cultura da Bahia.

Assista a seguir os 28 episódios:

ANUNNAKI – Mensageiros do Vento – 01 – ENUMA ELISH: O PRINCÍPIO CELESTIAL

ANUNNAKI – Mensageiros do Vento – 02 – ABDUÇÃO DE ENDUBSAR

ANUNNAKI – Mensageiros do Vento – 03 – CRÔNICAS DE NIBIRU

ANUNNAKI – Mensageiros do Vento – 04 – NOTÍCIAS DE UM MUNDO DISTANTE

ANUNNAKI – Mensageiros do Vento – 05 – ERIDU

ANUNNAKI – Mensageiros do Vento – 06 – NOTÍCIAS DE UM MUNDO DISTANTE II

ANUNNAKI – Mensageiros do Vento – 07 – AS MINAS DE ABZU

ANUNNAKI – Mensageiros do Vento – 08 – O ROSTO EM MARTE

ANUNNAKI – Mensageiros do Vento – 09 – ESTAÇÃO LAHMU

ANUNNAKI – Mensageiros do Vento – 10 – A REBELIÃO DOS ANUNNAKI

ANUNNAKI – Mensageiros do Vento – 11 – A SOLUÇÃO

ANUNNAKI – Mensageiros do Vento – 12 – A CRIAÇÃO DE ADAMU

ANUNNAKI – Mensageiros do Vento – 13 – PARAÍSO PERDIDO

ANUNNAKI – Mensageiros do Vento – 14 – VIAGEM À LUA.

ANUNNAKI – Mensageiros do Vento – 15 – HUMANA EXPERIÊNCIA

ANUNNAKI – Mensageiros do Vento – 16 – KA IN E ABAEL

ANUNNAKI – Mensageiros do Vento – 17 – A ERA DOS GIGANTES

ANUNNAKI – Mensageiros do Vento – 18 – ALGO TERRÍVEL ESTÁ POR VIR

ANUNNAKI – Mensageiros do Vento – 19 – O MENSAGEIRO DO CRIADOR

ANUNNAKI – Mensageiros do Vento – 20 – O GRANDE DILÚVIO

ANUNNAKI – Mensageiros do Vento – 21 – A DIFÍCIL ARTE DE RECOMEÇAR

ANUNNAKI – Mensageiros do Vento – 22 – INANNA E DUMUZI

ANUNNAKI – Mensageiros do Vento – 23 – O RETORNO DE ANU

ANUNNAKI – Mensageiros do Vento – 24 – AS QUATRO REGIÕES

ANUNNAKI – Mensageiros do Vento – 25 – BABEL

ANUNNAKI – Mensageiros do Vento – 26 – A IRA DE MARDUK

ANUNNAKI – Mensageiros do Vento – 27 – É O FIM

ANUNNAKI – Mensageiros do Vento – 28 – O VENTO MALIGNO

Veja a página do projeto no Facebook:  https://www.facebook.com/anunnakimensageirosdovento/?fref=ts

Entrevista da Universidade Lusófona sobre Paganismo

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A Área de Ciências da Religião da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, tem o Projeto Conversas em Religião. Num clima de Respeito, dialoga-se com líderes religioso para dar a conhecer, sem preconceitos nem sentidos proselitistas, os seus movimentos a quem se interesse por este fascinante universo que são as Religiões e as Espiritualidades.

Em 2015, teve vez uma entrevista sobre o Paganismo, sendo a entrevistada Mariana Vital. Esta é a delegada para o diálogo interreligioso da Federação Pagã Internacional  em Portugal, registrada desde 1997 como  PFI- Associação Cultural Pagã. Vital também é mestre em Ciências da Religião pela Universidade Lusófona, foi organizadora do World Interfaith Harmony Week e é coordenadora para o diálogo interreligioso da PFI, na Europa.

Assistam a entrevista a seguir:

Papa diz que “comunistas pensam como os cristãos” e evita “julgar” Trump

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O papa Francisco afirmou que “são os comunistas os que pensam como os cristãos”, ao responder sobre se gostaria de uma sociedade de inspiração marxista, em entrevista publicada nesta sexta-feira no jornal italiano “La Repubblica“. O papa ainda evitou fazer um julgamento pessoal sobre o presidente eleito dos EUA, Donald Trump.

“São os comunistas os que pensam como os cristãos. Cristo falou de uma sociedade onde os pobres, os frágeis e os excluídos sejam os que decidam. Não os demagogos, mas o povo, os pobres, os que têm fé em Deus ou não, mas são eles a quem temos que ajudar a obter a igualdade e a liberdade”, disse.

Papa Francisco disse esperar que os Movimentos Populares entrem na política, “mas não no político, nas lutas de poder, no egoísmo, na demagogia, no dinheiro, mas na política criativa e de grandes visões”.

Questionado sobre o que achava do presidente eleito dos EUA, Francisco disse: “Não faço julgamentos sobre pessoas e homens políticos, quero apenas entender que sofrimento o comportamento deles causa aos pobres e aos excluídos”.

Francisco disse que sua maior preocupação é o drama dos refugiados e imigrantes, e reiterou que é necessário “acabar com os muros que dividem, tentar aumentar e estender o bem-estar, e para eles é necessário derrubar muros e construir pontes que permitam diminuir as desigualdades e dar mais liberdade e direitos”.

Mais cedo neste ano, o papa sugeriu que a posição de Trump sobre a imigração, que inclui uma promessa de campanha de construir um muro na fronteira entre EUA e México para manter afastados os imigrantes ilegais, “não era cristã”. Um porta-voz papal disse posteriormente que a declaração não foi um ataque pessoal.

Sobre os supostos “adversários” que tem no seio da Igreja, Francisco afirmou que não os chamaria assim e que “a fé une todos, embora naturalmente cada um veja as coisas de maneira diferente”.

Fonte: http://noticias.uol.com.br

Cubano do Mais Médicos reduz uso de antibióticos em aldeia indígena ao resgatar plantas medicinais

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Salazar resgatou uso de plantas medicinais cujos benefícios são comprovados pela ciência. Foto: OPAS

Na aldeia Kumenê, no Oiapoque, indígenas consumiam antibióticos de forma inadequada e excessiva. Médico cubano Javier Isbell Lopez descobriu que hábito estava associado à história do local, onde missionários evangelizaram os habitantes e os convenceram de que a utilização de plantas medicinais era um tipo de ‘feitiçaria’ que devia ser banido. Reintrodução de ervas com benefícios comprovados pela ciência reduziu uso de medicamentos.

Ao chegar à aldeia Kumenê, localizada no Oiapoque, extremo norte do Amapá, o cubano Javier Isbell Lopez Salazar se tornou o primeiro médico fixo da comunidade. Ele começou a atender a população local, formada por indígenas Palikur, em maio de 2014 e logo descobriu que os habitantes da região enfrentavam uma das maiores ameaças globais de saúde: o uso excessivo e inadequado de antibióticos.

O consumo inadequado dos medicamentos estava associado à chegada de dois missionários à região, na década de 1960. Os religiosos lá ficaram por mais de dez anos, durante os quais se dedicaram à evangelização da etnia. Os indígenas foram convencidos de que a utilização de plantas medicinais e chás era um tipo de “feitiçaria” e, por isso, tal hábito deveria ser banido.

As tradições acabaram sendo substituídas por dosagens abusivas de antibióticos. Para reverter o cenário, Salazar decidiu criar uma horta com plantas medicinais citadas na literatura científica que poderiam tratar grande parte dos problemas de saúde existentes na aldeia, como gripes e doenças diarreicas.

Em palestras e encontros com as lideranças e com os moradores do local, o profissional de saúde foi pouco a pouco desmistificando a crença de que as plantas seriam um tipo de “magia”. Elas, na verdade, poderiam ser utilizadas para salvar vidas.

“No começo, quando eu receitava alguma delas, eles jogavam fora e ficavam bravos comigo porque queriam antibióticos. Antes de ter médico aqui, eles faziam um uso excessivo de antibióticos e, hoje, as bactérias que circulam na comunidade têm resistência aos medicamentos disponíveis. Aos poucos, eles voltaram a acreditar no poder das plantas”, conta Salazar, que é um dos cooperados do Programa Mais Médicos.

Na horta do clínico, há plantas conhecidas popularmente como boldo, sabugueiro, “amor crescido”, babosa, manjericão, entre outras. O sabugueiro, segundo o médico, é extremamente eficaz para o alívio dos sintomas da gripe, uma das doenças mais frequentes na comunidade, pois tem efeito expectorante.

“No estudo epidemiológico que fiz, percebi que existem duas épocas do ano em que ocorrem vários casos. Em um desses períodos, no qual a gripe é bastante forte, começam a chegar os asmáticos. Faço um chá da planta com limão. Para as crianças, adiciono açúcar e faço um lambedor (espécie de xarope). Com uma xícara pequena de 12 em 12 horas, em dois dias os sintomas vão embora. Diferente do antibiótico, não há nenhum dano à saúde e está tudo demonstrado na literatura médica”, explica.

Educação em saúde supera preconceitos

Outra mudança trazida por Salazar e sua equipe de saúde foi a conscientização sobre os riscos de contaminação da água pelo despejo de resíduos domésticos nos rios. Segundo o médico, os indígenas costumavam construir seus banheiros próximos às margens do curso d’água que cerca a aldeia, localizada na confluência do Uaçá e do Curipi.

Isso fez com que a água — onde os moradores costumavam tomar banho — ficasse contaminada. Os poços também eram construídos ao lado dos sanitários.

“Explicando, conseguimos uma melhor qualidade de vida aqui. Um médico não pode se cansar. Eu me sinto bem porque já estou percebendo a mudança. Estou vendo que as medidas que estou tomando dão certo, pois as doenças estão desaparecendo. Estou ‘ganhando’ menos pacientes’”, comenta satisfeito.

O profissional já aprendeu algumas expressões na língua nativa da etnia Palikur e garante que a diferença de idiomas não é um impedimento à comunicação eficiente e a diagnósticos e tratamentos adequados.

Salazar e seus colegas do sistema de saúde também tem desenvolvido iniciativas de educação para o bem-estar. “Com isso, podemos conseguir uma mudança no estilo de vida de qualquer pessoa, seja indígena, branco ou extraterrestre. É possível prevenir várias doenças”, afirma o cubano.

“Eu realmente não tenho palavras para expressar o que eu sinto ao trabalhar aqui e digo isso de coração. Quando comecei eles eram anti-médico, tentavam evitar as consultas. Quando vinham ao posto de saúde, não olhavam de frente para mim, ficavam sentados olhando para o chão ou qualquer outro lugar”, lembra o médico sobre sua chegada a Kumenê.

“Hoje, eles chegam aqui e explicam direitinho o que estão sentindo. Com o tempo, com tantas palestras e tanta conversa, eles mudaram”, conclui.

Saiba mais sobre o Programa Mais Médicos aqui.

Fonte: https://nacoesunidas.org

Observatório da UNICAP participa de projeto de pesquisa internacional

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Como desdobramento do Seminário promovido em julho de 2015 na Colômbia pelo Observatorio de la Diversidad Religiosa y de las Culturas en América Latina y el Caribe (ODREC), do qual participou pelo nosso Observatório Transdisciplinar das Religiões no Recife o professor Gilbraz Aragão (veja por aqui o relato do intercâmbio), surgiu um Acordo de Cooperação internacional para desenvolvimento do Projeto de Pesquisa “Estado del arte sobre la transformación religiosa en América Latina”.

Estão participando do Projeto, cujo convênio acabou de ser assinado pelas respectivas coordenações, grupos de pesquisadores da Universidad de San Buenaventura, da Universidad de Santo Tomás, da Universidad Católica del Salvador, da Universidad Católica del Norte, da Universidad Católica Silva Henriquez, da Universidade Pontifícia Bolivariana, da Universidad Anahuac, da Universidad Católica los Ángeles de Chimbote, da Universidad Católica de Pereira, da PUC-Minas e do nosso “Observatorio Transdisciplinar de las Religiones en Recife” (da UNICAP).

O objetivo geral do Projeto de Pesquisa é, frente ao mundo cada vez mais conectado e globalizado, desenvolver um “estado da arte” sobre as investigações relacionadas com a “transformação do campo religioso” na América Latina (mais detidamente nos países representados pelas Universidades envolvidas: Colômbia, El Salvador, Brasil, México e Chile) durante os últimos cinquenta e seis anos (1960 – 2016).

O nosso Observatório no Recife vai colaborar com um panorama sobre “transformación religiosa en Brasil”, em cuja investigação estão envolvidos o professor Gilbraz e colegas que participam do seu grupo de estudos: Mailson Fernandes Cabral de Souza, Maria Vanessa Nunes, Karina Oliveira Bezerra e Mariano Vicente da Silva. Eles já estão trabalhando sobre as tendências no campo religioso brasileiro a partir do Censo 2010, as migrações entre igrejas cristãs e o crescimento e transformações no espiritismo, as interpretações do grupo “sem-religião” e dos fenômenos de intolerância e diálogo entre as nossas tradições espirituais.

Agora, de 11 a 15 de julho de 2016, a Universidad de San Buenaventura de Bogotá acolheu o Congresso Internacional do ODREC sobre “Diversidade Religiosa e das Culturas”, concomitantemente com um novo Seminário de Trabalho (veja nas fotos deste post). O Congresso, com seis conferências e cerca de cem comunicações em grupos simultâneos de estudo, reuniu mais de duzentas pessoas da América Latina e outros países, que refletiram sobre a geração de políticas públicas e a promoção da paz social, considerando a diversidade religiosa e cultural dos nossos povos.

Já o Seminário do ODREC, para o qual os professores Gilbraz e Flávio Senra foram convidados a participar por videoconferência desde o Brasil, aprofundou os rumos do Projeto de Pesquisa sobre as transformações religiosas no continente e fixou as seguintes linhas e líderes de trabalho: i) Cambio ad intra de la religión: Andrés Mauricio Quevedo Rodríguez; ii) Diversidad religiosa: Carlos Ángel Arboleda Mora y Gilbraz Aragão; iii) Ecumenismo: Ricardo Próspero Morales; iv) Religión-Estado, educación y laicismo: Camilo Andrés Fajardo Pedroza; v) Proceso de secularización: Sergio Torres Pinto.

A rede de pesquisadores envolvidos com o Projeto acordou ainda este cronograma de produtos acadêmicos: i) Artigo para publicação em revista indexada, com a reflexão em torno de tema específico dentro da linha de trabalho. Prazo máximo: novembro de 2016 (Nota: no texto se deve indicar a filiação institucional ao convênio organizado pelo ODREC e o projeto de pesquisa); ii) Capítulo de livro conjunto do projeto, com o aprofundamento das questões comuns e continentais da linha trabalhada. Prazo máximo: junho de 2017.

A projeção internacional do nosso trabalho investigativo já havia começado no ano passado, com a participação do grupo de estudos da gente, em Portugal, no Congresso Lusófono de Ciência das Religiões, onde organizamos um GT exitoso. Com essa ampliação, pois, do envolvimento institucional do Observatório das Religiões no Recife com os parceiros da América Latina e do Caribe, em um Projeto de Pesquisa sobre as mudanças religiosas na região, esperamos somar ainda mais forças e multiplicar os esforços acadêmicos e políticos em um grande rizoma de promoção da diversidade e do diálogo. Como dizemos sempre em nossos encontros, “ao infinito e além”!

Fonte: http://www.unicap.br/observatorio2/

Templo Ecuménico Universalista será um centro de espiritualidade

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O primeiro Templo Ecuménico e Universalista situa-se no topo da montanha do Parque Biológico da Serra da Lousã em Miranda do Corvo, sítio geodésico inativo, na interseção de uma rede de triangulação com outros vértices geodésicos. Em plena área florestal o Templo tem vistas para os concelhos circundantes de Lousã, Vila Nova de Poiares, Penela e Coimbra.
A inauguração oficial terá lugar no próximo dia 11 de Setembro, data simbólica, de homenagem, não só às vítimas dos ataques de 2001 em Nova Iorque, mas, a todas as vítimas de fundamentalismos e fanatismos no Mundo, ao longo de milénios.
Alguns convidados, que não conhecem a actividade social da Fundação, visitarão durante a manhã, o Centro Social Comunitario, sede da ADFP, Espaço da Mente no Parque Biológico da Serra da Lousã, e almoçarão no Hotel Parque Serra da Lousã.
A inauguração do Templo será pelas 15 e 30 e contará com a presença dos principais líderes e dirigentes nacionais das várias religiões e associações religiosas instaladas em Portugal e ainda organizações na defesa dos direitos humanos, como o Alto Comissariado para as Migrações e Comissão Nacional da UNESCO.
À semelhança, do evento de colocação da primeira pedra, precisamente em 11/09/2015, a presença de crianças representando as várias culturas e religiões, é imprescindível, porque representam os valores da igualdade, liberdade e fraternidade necessárias à construção da paz e de um futuro mais próspero.
A Fundação ADFP iniciou a construção do primeiro Templo Ecuménico Universalista no Mundo, em 2015, mas o processo foi iniciado a 10 de julho de 2009, dia da primeira reunião do Conselho Geral da Fundação, presidido pelo Padre Daniel Mateus, após a ADFP ter sido reconhecida como de utilidade pública.
Quer o Papa Bento XVI quer o Papa Francisco defenderam o diálogo interreligioso como sendo importante para a promoção da Paz. O Papa Bento XVI originou, com a sua defesa de um diálogo entre crentes e aberto aos não crentes, a existência de um local no exterior do Templo designado como o Pátio dos Gentios.
Mais recentemente, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, depois da tomada de posse, participou numa cerimónia ecuménica, com o objetivo de chamar a atenção para a necessidade de entendimento entre religiões e culturas, numa época em que o terrorismo é um dos temas centrais ao nível internacional.
Durante os últimos anos a Fundação foi promovendo iniciativas que constituiram preâmbulos e fundamentação à existência deste projeto e demonstrar a visão multicultural da ADFP, desde a promoção de um encontro/ debate com representantes de diversas religioes, ao acolhimento de Refugiados e cooperação com a Guiné Bissau. Este Templo é um monumento destinado á espiritualidade individual e colectiva, promotor de tolerância e respeito pela diferença. No Templo vão estar representadas 15 religioes e/ou perspectivas da visão do fenómeno religioso no Mundo. Na sua arquitectura existem referências simbólicas ao fenómeno religioso ao longo dos séculos, desde os ateus, positivismo científico e neo-paganismo ás três religiões do Livro.
O Templo é uma referência de intervenção, um exemplo a seguir pelas pessoas, entidades e nações, e que terá repercussão sem fronteiras físicas ou ideológicas. Será também um contributo para o desenvolvimento sustentável, que colocará a região de Coimbra no mapa da promoção dos valores humanos e civilizacionais promovendo o diálogo entre religiões e culturas, como forma de cultivar a Paz.

O papa Francisco pediu, em uma oração a Nossa Senhora Aparecida que ela proteja “todo o Brasil e todo o povo brasileiro neste momento triste”

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Pedido foi feito, neste sábado (3), durante a inauguração de uma estátua da santa nos jardins vaticanos neste sábado.

Ele também pediu que Nossa Senhora Aparecida proteja os mais pobres, os idosos abandonados, as crianças de rua e os explorados para que salve seu povo com a justiça social e com o amor de Jesus Cristo.

Francisco disse, que apesar das expectativas não sabe se retornará ao país no ano que vem. “Em 2013, tinha prometido que voltaria no ano que vem. Não sei se será possível, mas pelo menos a terei (a imagem) aqui mais perto”, disse.

Um mês atrás, em 2 de agosto, a agência Ansa divulgou que o papa havia escrito uma carta de apoio à ex-presidenta Dilma Rousseff, que foi deposta da Presidência da República pelo Senado na última quarta-feira.

Fonte: http://br.sputniknews.com

Novos movimentos religiosos: reinventando o velho sagrado?

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Estarei palestrando dia 12 de setembro, segunda-feira, das 17 às 18h30, no auditório do CTCH (1º andar do bloco B) da Universidade Católica de Pernambuco, na sessão do Fórum inter-religioso com o tema “Novos movimentos religiosos: reinventando o velho sagrado”. Os  colegas Constantino Melo e Carlos Vieira também estarão na conversa. A entrada é franca para quem tem interesse em debater, com esses historiadores, analistas psicossociais e filósofos, cientistas da religião enfim, sobre os portais para a transcendência do nosso povo, suas velhas e novas configurações.

O Fórum Inter-Religioso da UNICAP, organizado pelo nosso Observatório, articula desde 2007 uma série de encontros com animadores das tradições espirituais da região, para re-conhecimento humano da fé e exercício do respeito à diversidade de suas expressões, para reflexão sobre a vivência pluralista do sagrado e ensaio de uma mística transreligiosa. Após estudar as principais religiões no Recife e também aprofundar temáticas transversais às grandes tradições espirituais, o Fórum da UNICAP está se debruçando agora sobre os desafios teóricos, fenomenológicos e hermenêuticos, para a compreensão crítica e engajada da nossa religiosidade.

Uma manifestação importante da espiritualidade da gente, também nos trópicos, são os “novos movimentos religiosos” (NMR). Eles designam grupos religiosos surgidos na contemporaneidade glo-localizada, com consciência histórica e científica, que vão dos neopaganismos ao cultivo espiritual e pós-religioso da qualidade humana profunda, passando pelas recriações das religiosidades afro-indígenas tradicionais. A expressão NMR remonta ao estudioso Eileen Barker, que buscou superar o termo “seitas” a as suas conotações pejorativas para grupos da “nova era”. O que há de novo nessas formas do sagrado e que tipo de espiritualidade se manifesta nesses movimentos neo ou pós-tradicionais?

O homem religioso antigo organiza o mundo a partir de grandes mitologias e pontos de ruptura através dos quais o “mais-que-natural” tenha se manifestado. O ser humano contemporâneo, neste tempo em que as culturas e espiritualidades viajam e se entrecruzam, assumiu o relativismo da existência e rejeita fundamentos fixos e fechados: basta-lhe alguns mapas simbólicos para vagar numa realidade fragmentada e construída, no máximo, com ajuda da ficção. Mas essa sensação do irreal e procura de outro senso da realidade pode ser caminho para uma nova religiosidade.

Informações do Observatório Transdiciplinar das Religiões no Recife.

Antigo tradutor do hebraico original diz que “a Bíblia não fala de Deus”

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Mauro Biglino trabalhou durante anos no Vaticano como tradutor de hebraico antigo para as Edizioni San Paolo, uma das mais importantes editoras católicas do mundo, que edita a Bíblia e outros livros católicos em todo o mundo, incluindo em Portugal (Editora Paulus). Era responsável pela tradução dos escritos originais da Bíblia, em hebraico, para a publicação em italiano pela editora pertencente à Sociedade de São Paulo, congregação fundada em 1914 pelo Beato Giacomo Alberione. Trinta anos depois de ter começado o seu trabalho como tradutor, publicou “A Bíblia não é um Livro Sagrado” (Livros Horizonte), obra polémica em que assegura: “A Bíblia não é aquilo que habitualmente se diz. Conta uma outra história, não se ocupa de Deus”.

Ao Observador, Biglino afirma que “não há qualquer referência a Deus nos textos da Bíblia. Há, sim, a um coletivo, chamado Elohim, e a um deles em particular, chamado Yaveh“. A dada altura, explica o autor, “as traduções foram sendo adulteradas e foram convertendo Yaveh num Deus único e todo poderoso”. E acrescenta: “Em hebraico nem sequer há nenhuma palavra que signifique Deus”. No seu livro, Mauro Biglino detalha o percurso das traduções oficiais da Bíblia, que foram adulteradas para “para inventar o monoteísmo”.

Biglino, que nasceu em 1950 na cidade italiana de Turim, aprendeu hebraico na comunidade hebraica de Turim. Mais tarde, a editora do Vaticano apercebeu-se dos trabalhos de tradução de Biglino, reconheceu o seu rigor e convidou-o para colaborar. “Além disso, perceberam que eu também conhecia latim e grego, línguas essenciais para entender o contexto dos textos bíblicos”, acrescenta.

“Em 2010, comecei a escrever um livro em que denunciava algumas das contradições que estava a encontrar nas minhas traduções dos textos bíblicos, e desde esse momento, a colaboração foi interrompida, acabaram o meu contrato de trabalho”, lembra. Biglino acrescenta que compreende “perfeitamente” a decisão da editora, uma vez que se tornou “inviável” estar ao serviço da editora e obter conclusões tão distintas.

Quando deixou de colaborar com as Edizioni San Paolo, Biglino publicou livros em que apresentou traduções literais, palavra por palavra, de vários textos bíblicos, que foram usados por historiadores para identificar imprecisões. Nesses livros, que mostravam lado a lado as palavras italianas e hebraicas, Biglino argumenta que a Bíblia contém diversas imprecisões facilmente demonstráveis. “É por isso que os críticos discordam das minhas conclusões mas não põem em causa o rigor das traduções”, sublinha.

“Quando eu digo que a Bíblia não fala de Deus, não digo que Deus não existe, porque não o sei. Digo apenas que a Bíblia não fala de Deus”, destaca, acrescentando que, no seu entender, “não se sabe nada sobre Deus”. Por isso, sublinha, “como Deus me é absolutamente desconhecido, não posso acreditar nele”. Mauro Biglino afirma ainda que não é o único a discordar das traduções oficiais da Bíblia, mas acrescenta que “não há muitos que tenham a coragem de divulgar as suas conclusões”.

Para o antigo tradutor, o seu trabalho pode mesmo ter influência nas futuras traduções da Bíblia, avançando que já se sentem alguns efeitos. “A profecia de Isaías, por exemplo, dizia que «a Virgem irá conceber e dará à luz um Filho», mas as bíblias alemãs, depois da aprovação da Conferência Episcopal, já não dizem isso. Já dizem que «a Virgem vai conceber», que é o que verdadeiramente lá está escrito”, destaca Mauro.

Contactada pelo Observador, a editora italiana confirmou que Mauro Biglino já deixou de colaborar com as Edizioni San Paolo “há muitos anos”, pelo que recusou comentar o trabalho atual do tradutor.

Fonte: http://observador.pt

Ilustrador cria cartazes e sinopses de animações sobre o folclore brasileiro

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“Folclore BR apresenta” é uma série de cartazes+sinopses para brincar com mashups de grandes filmes de animação (Disney, Pixar, Dreamworks e etc) misturados as lendas brasileiras. Esse veio na onda de Moana, animação recente da Disney.

Naiá : A lenda da Vitória-Régia

Sinopse:

“Naiá é uma jovem da tribo Iandé e devota a Jaci, deusa da Lua. O que ela mais deseja na vida é poder encontra-la um dia para lhe pedir o dom de se tornar uma estrela, independente do seu custo.

Uma criatura mística desconhecida ofereceu a Naiá uma oportunidade de conseguir encontrar a divindade, mas ela deveria seguir junto dela para buscar a resposta no fundo do rio. Obstinada pelo seu desejo, Naiá seguiu os dizeres do ser misterioso e se afogou.

Compadecida sobre a situação da sua fiel seguidora, Jaci devolve a vida a jovem transformando-a numa guerreira nomeada como Vitória-Régia, a estrela das águas. Como troca, a deusa lhe atribuiu a missão de descobrir quem é a sombria criatura que lhe enfeitiçou o quais seriam seus planos.

Naiá parte numa grande aventura pela vasta floresta junto de sua parceira Jurubeba, uma femêa de Mico-Leão-Dourado.”

O autor, Anderson Awvas, conta que:

Aproveitei o conceito de Vitória-Régia que já havia feito para o projeto e levei para uma esfera alegre e aventuresca proposta no visual de Moana. Reuni alguns elementos visuais de referência inspirados no rio Amazonas (como a Pororoca), criei a ideia da tribo fictícia “Iandé” (que significa “constelação de Órion” em Tupi-Guarani) e uma sinopse baseada no conto original da Vitória-Régia.

Continuando a série “Foclore BR apresenta”, o autor, Anderson Awvas, mergulhou junto do clássico “A pequena sereia”, animação de 1989, para dar vida a uma baita repaginação da lenda da sereia Yara.

A pequena Yara

Sinopse:

Yawara é um menino que seria o próximo na linha de sucessão como líder da sua grande família. Eles descendem da tribo indígena Araúna e procuram manter suas tradições, mas também tentam se atualizar aos novos paradigmas sociais.

Em seus sonhos, Yawara consegue conversar com a entidade Naiá, também conhecida como a estrela das águas (Vitória-régia), e confessa a ela que se sente como uma menina presa em um corpo de menino e por isso não poderia liderar sua família tradicionalista. Naiá lhe diz que isso não deveria impedi-la de ser quem ela é e que o melhor seria assumir o seu grandioso destino.

Ao contar a sua mãe sobre suas vontades, seu pai ouve e surge dizendo: “Você é uma abominação! Saia daqui! Você não merece estar nesta família e muito menos me suceder! ” e ameaça ataca-la. A menina corre e no caminho se acidenta caindo no rio e é levada por uma forte correnteza.

Ela acorda no fundo do rio podendo respirar e se percebe diferente. Acolhida por seres místicos que vivem no fundo do rio, foi levada para um grande palácio que fica em um lençol freático no subterrâneo da cidade onde vive.

Neste lugar, Yara, como prefere ser chamada agora, foi recebida como uma princesa e permanece por lá por algum tempo. Ao saber que seu pai abriu uma empresa que está poluindo os rios, resolve retornar para sua cidade decidida a tomar o seu lugar, destruir a empresa e levar novos paradigmas para sua família.

Junto do emotivo Piraya, um peixe piranha vegetariano, Yara parte na mais importante jornada da sua vida em busca de reconhecimento, defesa da natureza e, paralelo a isso, tentará entender o mistério que envolve sua transformação neste ser místico cheio de habilidades.”

Segundo o autor:

Comecei a ilustra me baseando no conceito que já tinha sobre esta lenda (revelando de quem é o olho símbolo do projeto Folclore BR) e decidi incrementar com outros elementos poucos convencionais, já que a lenda original é muito confusa (mais do que o normal) por ser uma mistura das lendas das sereias europeias com algumas histórias regionais comuns na maior parte dos estados cortados por grandes rios. Inclusive numa destas histórias a Yara foi derivada de Ipupiara, que contavam ser (pasme) um “homem-peixe” que vivia a beira dos rios atraindo pessoas para devorá-las (fonte: Livros do mestre pesquisador Câmara Cascudo).

Bem, essas informações foram o suficiente para que eu pensasse em trazer um personagem trans e abrilhantar esse projeto com um pouco mais (ainda mais) de representatividade para crianças sem querer trata-las como idiotas vivendo em uma bolha (desculpa o desabafo). Além de contar toda uma trajetória das mudanças que uma mulher trans passa durante a vida de uma forma lúdica, pensei que também seria uma boa forma para discutir questões como inclusão das tribos indígenas na sociedade atual e relação com a natureza.

Quanto aos demais elementos, coloquei o peixe piranha inspirado na espécie Piraya para ser o ser mascote. Na Yara, procurei adicionar esponjas e musgos ao que seria o cabelo da Yara para dar uma ideia meio afro e a calda seria como a barbatana de um peixe beta e como ela estaria batendo as pernas daria essa impressão de que seria uma calda só (pois elas estão indo em lados opostos). Yawara significa “cachorro” e Araúna (a tribo fictícia) significa “ave preta” em Tupi Guarani.

Continuando a série “Folclore BR apresenta” (misturebas de animações famosas e o folclore brasileiro), desta vez Anderson Awvas  apresenta a Mãe d’ouro numa repaginação para se encaixar no lado oposto ao frio congelante de Frozen, animação da Disney de 2013.

Mãe d’Ouro

Sinopse:

“Após um dia agitado, Aiyra recebe a visita de Fogo Fátuo, um pássaro de fogo que diz ter a missão de leva-la ao encontro de sua mestra. Contra sua vontade, Aiyra é guiada ao encontro de Inara, sua Mãe que havia desaparecido quando era muito pequena.

Sua mãe revela sua forma e se torna uma entidade celestial conhecida entre os humanos como “Mãe d’Ouro”. Aparentemente enfraquecida, ela e lhe concede poderes para que a pequena moça de coração forte possa libertar o reino dourado existente no fundo de uma caverna. Reino este que foi dominado por um ser maligno lendário chamado Anhangá-pirau e somente Aiyra pode evitar uma catástrofe que está para eclodir.

Para cumprir esta missão ela terá a ajuda do fiel Fogo Fátuo para enfrentar vários desafios em um labirinto cheio de quebra-cabeças no interior desse reino fantástico.”

O autor conta que:

Tenho uma outra ideia para a Mãe d’ouro e queria preserva-la como uma entidade mais superiora e achei que trazendo uma nova personagem para ganhar poderes torna tudo mais interessante e menos apelativo. A Mãe d’ouro é lenda mais conhecida de regiões mais ao sul/sudeste do Brasil, geralmente representada como uma mulher com cabelos dourados que se transforma em uma bola fogo (ou vice-versa) e é defensora de jazidas de ouro que não devem ser tocadas pelo homem.

Aiyra, nome da personagem principal, significa “filha” em Tupi guarani ou uma possível variável de “A’irah” que significa “aquela que não tem dono” ou “aquela que é respeitada” em alguma língua árabe (mas não encontrei uma confirmação disso). Inara, nome dado a Mãe d’ouro na sua forma humana, veio da música do Katinguelê a princípio ^_^ , mas gostei da possibilidade dela ser uma variação de Yara.

Como referência para a história adicionei uma referência ao cerro do Jarau (que fica em Quaraí no Rio grande do Sul, divisa com o Uruguai) que é uma formação rochosa causada pela queda de um corpo celeste há milhões de anos atrás. O lugar é rodeado de lendas, claro, sendo a “Salamanca do Jarau” a mais conhecida e que conta a história de uma princesa Moura amaldiçoada que veio fugida da Espanha.

Além de reunir alguns elementos visuais de fogo e ouro fundido, decidi que separar o Fogo Fátuo numa chama azul poderia ser bom para tentar dar uma quebrada na cor e torna-lo mais interessante.

Procurando Sacy – Poster

Quarto pôster do “Folclore BR apresenta”, Anderson Awvas resolve recriar o Saci num universo sombrio em que ele não tem nada de assustador. Ele mirou em “Procurando Nemo” (Pixar, 2003) com uma pitada de “O estranho mundo de Jack” (Skellington Productions, 1993).

Procurando Sacy

Sinopse:

“Desde bebê, o jovem Ubiratã sempre ouvia seu pai lhe contar histórias da época em que ele caçava sacis quando era criança. Ele contava que saía com seus amigos para caçar esses pequenos demônios arteiros que viviam pela floresta numa região próxima à casa de seu avô.

Munidos de potes de vidro, crucifixos e tochas, eles passavam horas buscando essas criaturas que dizia serem parecidos com negrinhos de uma perna só, usando gorros e que causavam várias confusões com redemoinhos de vento que podiam provocar magicamente. Seu pai disse que eles conseguiam aprisionar vários em suas armadilhas, mas que sempre fugiam.

Ao fazer 10 anos, Ubi ganhou um pote de vidro antigo que seu pai lhe deu dizendo que era um dos potes que teve um saci capturado. O menino impressionado guardou o pote com orgulho e foi mostrar ao avô no fim de semana seguinte em sua grande casa no interior.

Após contar várias histórias, Ubirajara, seu avô, disse: “Seu pai é um mentiroso! Não acredite em nada disso! Mas coloque uma coisa nessa cabeça, garoto: JAMAIS ENTRE NAQUELA FLORESTA SOZINHO! ”.

Na madrugada do dia seguinte, ainda na casa do avô, Ubi ouviu a janela do seu quarto bater com o vento e junto da brisa que entrava ele ouviu um chamado: “Preciso de sua ajuda! ”, em forma de um sussurro. Ao chegar na janela viu dois pontos verdes brilhantes na mata que pareciam olhos, com medo, fechou a janela e voltou para a cama se cobrindo até onde pôde.

Na madrugada seguinte o mesmo evento aconteceu, mas desta vez quando ele foi fechar a janela percebeu que os pontos brilhantes estavam no canto do quarto em uma altura um pouco mais alta que ele. Ubi congelou ao ouvir: “Tudo bem, sei que isso parece assustador, mas não pretendo machucar ninguém. Estou pedindo ajuda há algum tempo e você foi o único que conseguiu ouvir e me ver”. A criatura com uma aparência de um menino-árvore, tinha uma perna só e possuía uma folha na cabeça que lembrava um gorro. “Você é um Saci?” – Perguntou Ubi. “É como vocês costumavam a nos chamar… desculpe decepcionar, sei que estou bem longe de ser um menino” – Disse o verdadeiro Sacy.

O Sacy teve toda sua família sequestrada Jurupari, o pesadelo vivo, e precisa da ajuda de Ubi para salvá-los entrando em sua caverna assustadora que está cheia de Tamokós (criaturas misteriosas) e armadilhas invisíveis para seres como ele.

O menino decide confrontar seus medos e embarcar em uma viagem arriscada onde ele irá se desarmar de todos os seus preconceitos para ajudar o Sacy a encontrar sua família e se livrar do temível Jurupari.

Amizade, respeito e empatia serão os combustíveis para essa aventura de arrepiar! ”.

O autor nos conta que:

Novamente me baseei em um conceito que eu já tinha pensado para uma nova visão do Saci dando ao personagem característica de um elemental da floresta ou um duende que se camufla facilmente entre as árvores como o bicho-pau. Levando em conta que existem lendas que dizem que ele nasceria de tronco de bambu ou seiva de uma árvore.

A ideia principal do argumento é sobre Ubi, o personagem central, que, pensando em capturar sacis, acabaria sendo “capturado” pela simpatia de um ser que não tem nada de maligno como dizem a maior parte dos contos atribuídos a ele. Junto disso, o garoto seria confrontado por todos os seus medos e preconceitos criados em sua cabeça graças as estórias que o pai lhe contava. A essência do argumento seria passar uma lição de empatia e respeito, convocando o espectador a entender a perspectiva do outro.

Tomokó” é uma lenda dos índios Wayana-Apalay que vivem no norte do Pará.  A lenda fala um pouco de empatia e amizade entre potenciais rivais e estes seres são representados com mascaras como tradição da tribo até os dias atuais.

“Sacy” é a forma original da escrita em Tupi-Guarani que foi modificada para se enquadrar nas reformas ortográficas do português (existem dezenas de outras versões criadas a partir desta, mas não oficial da língua pt-br).

“Ubiratã” (nome do garoto) seria algo como “lança forte” e “Ubirajara” (nome do avô) significa “o senhor da lança”, ambos em Tupi-Guarani (achei interessante essa relação com a arma construída da árvore).

Fonte: http://awvas.com.br/projeto/folclore-br-uma-nova-visao/

Facebook: https://www.facebook.com/folcloreBR/?hc_ref=SEARCH

Mapeamento de Ecovilas e Comunidades Alternativas do Brasil

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ComunidadeAldeiaBiocontruca

 

Reprodução de texto do site: irradiandoluz.com.br

Ecovilas são assentamentos funcionalmente completos, onde as atividades humanas estão integradas ao mundo natural de forma sustentável, apoiando o desenvolvimento humano saudável e que tem continuidade futura assegurada.

As ecovilas atuais surgem das necessidades e oportunidades provocadas pelas limitações ambientais, pelo desenvolvimento tecnológico e pelos novos patamares de conscientização atingidos recentemente. Elas são pautadas pelo uso de tecnologias alternativas tais como energia eólica e solar e agricultura orgânica, propostas econômicas inovadoras, experiências de democracia direta, tomada de decisão inclusiva e adoção de uma perspectiva de prevenção da saúde combinada com sistemas tradicionais de medicina, aspectos múltiplos que,  juntos, culminam em uma proposta de estilo de vida alternativo que possibilita a existência de novas sociedades alternativas e holísticas.

Ecovilas, comunidades alternativas, coletivos, cohousing e coworking são todas propostas que se alinham com esse tema.

falei um pouco sobre ecovilas aqui no Irradiando Luz, mas o objetivo desse artigo é fazer um levantamento das ecovilas, comunidades alternativas e cohosing existentes no Brasil.

É difícil estimar precisamente o número de ecovilas ecomunidades intencionais existentes e ativas no mundo hoje. Muitas começaram como iniciativas locais e ainda não estão registadas formalmente, enquanto algumas outras ainda vivem em modos de vida tradicionais em áreas rurais afastadas, dificultando seu mapeamento.

O diretório de comunidades da Fellowship for Intentional Community e o banco de dados da Global Ecovillage Network permitem afirmar que existem hoje pelo menos 3.000 comunidades intencionais em todo o mundo.

Comunidades Intencionais no mundo

Atualmente, 2.717 comunidades estão inscritas no diretório online da Fellowship for Intentional Community das quais 463 se intitulam ecovilas. A distribuição geográfica permite a inferência de que o fenômeno das chamadas comunidades intencionais está diretamente relacionada à cultura anglo-saxônica, predominando na América do Norte e Europa.

O Brasil, 5ª economia mundial e 6º país mais populoso do mundo, ocupa a 9ª posição. Existem apenas 22 comunidades intencionais brasileiras registradas no diretório.

Países com maior número de comunidades intencionais

1 º -Estados Unidos: 1915 comunidades;

2º – Canadá: 202 comunidades;

3º – Reino Unido: 92 comunidades;

4º – Austrália: 84 comunidades;

5º – Costa Rica: 48 comunidades;

6º – Alemanha:  38 comunidades;

7º – México:  32 comunidades;

8º – Suécia: 29 comunidades;

9º – Brasil: 22 comunidades;

Ecovilas no mundo

 
O diretório da Global Ecovillage Network é um pouco mais modesto. Enquanto a listagem da Fellowship for Intentional Community possui 2.717 comunidades cadastradas (das quais apenas 463 são ecovilas), a Global Ecovillage Network tem 558 ecovilas filiadas a ela. As ecovilas pertencentes à GEN estão divididas em 3 macrorregiões: ENA Américas (239), GEN África, Europa e Oriente Médio (239) e GENOA Oceania e Ásia (80), conforme pode ser observado na Figura 1. Nessa listagem, o Brasil está com um relativo destaque, na quinta posição empatado com Espanha e Itália. No entanto, o número de ecovilas brasileiras filiadas à GEN (17) é ainda menor do que no diretório da Fellowship for Intentional Community.

Países com maior número de ecovilas

1 º -Estados Unidos: 118 ecovilas;

2º – Austrália: 31 ecovilas;

3º – Canadá: 26 ecovilas;

4º – Alemanha: 21 ecovilas;

5º – Espanha: 17 ecovilas;

6º – Itália:  17 ecovilas;

7º – Brasil:  17 ecovilas;

Ecovilas e Comunidades Alternativas no Brasil

Apesar da minguada presença de ecovilas e comunidades intencionais brasileiras cadastradas nos diretórios internacionais, estima-seque existam hoje no país mais de 300 comunidades desses tipos. Em 2010, 50 dessas comunidades estavam filiadas à ABRASCA –Associação Brasileira de Comunidades Autossustentáveis (ou, dependendo da fonte, Comunidades Aquarianas, ou ainda, Alternativas).

ABRASCA –Associação Brasileira de Comunidades Autossustentáveis

A ABRASCA foi criada 1978 para congregar as comunidades alternativas brasileiras com o objetivo de cataloga-las, editar boletins, facilitar a troca de sementes, promover eventos e divulgar o movimento de comunidades no Brasil. A associação surgiu da necessidade de unir as comunidades alternativas nacionais para que seus membros trocassem experiências, tecnologias, práticas ecológicas, terapêuticas e espirituais e vivências comunitárias.

Encontro Nacional das Comunidades Aquarianas (ENCA)

Desde a sua fundação, a ABRASCA realiza anualmente o Encontro Nacional das Comunidades Aquarianas (ENCA), ocasião em que as comunidades associadas se encontram para “trocarem informações, produtos, sementes e rever os velhos amigos em uma grande festa sempre realizada na primeira lua cheia de julho em um local escolhido no evento anterior”.

Os ENCAs são realizados em comunidades que necessitam de força de trabalho na sua fase inicial de estruturação, e já chegaram a reunir mais de mil pessoas em algumas edições. Não se cobra nada para participar e o evento é inteiramente mantido através de doações e trabalho voluntário.

A ABRASCA e o ENCA não possuem presença institucional online, quer seja através de site, blog ou página no Facebook. Nos eventos também não é permitido fotografar atividades ou espaços públicos. Essa é uma estratégia de um movimento que aparentemente é pautado pela visão utópica de resgate da comunidade ancestral e isolamento da sociedade centrada no mercado, visão essa que prevalecia no movimento alternativo ou da Nova Era das décadas de 1960 e 1970, e que ainda resiste e possui representatividade no contexto brasileiro.

No entanto, ao contrário do que acontece com os as comunidades situadas no Norte e que operam por essa lógica, no Brasil o movimento já nasceu de uma necessidade de atuação em rede que só foi se esboçar na Europa e na América do Norte após o advento da internet. Compelidas pela escassez de recursos e fomentadas por um tom revolucionário de oposição à ditadura, as comunidades alternativas brasileiras parecem ter sido pioneiras no estabelecimento de uma rede, já que a Nordic Alternative Campaign só seria criada em 1982, a Fellowship for Intentional Community em 1986 e a GEN em 1995.

Festival Internacional de Cultura Alternativa (FICA)

Outro festival de comunidades alternativas que ocorre anualmente no Brasil é o Festival Internacional de Cultura Alternativa (FICA), criado em 2006 por membros da ABRASCA e organizadores do ENCA para promover o estilo de vida alternativo que visa a preservação ambiental planetária. O público é composto não apenas por moradores de comunidades e ecovilas, mas também artistas, permacultores, educadores, praticantes de medicinas alternativas, entre outros. Mas, ao contrário do ENCA e da ABRASCA, o FICA surge da necessidade de interação do movimento alternativo com o restante da sociedade. O festival possui um blog onde encoraja a distribuição de panfletos e a divulgação maciça.

Rede Brasileira de Ecovilas, ENA Brasi

Já a Rede Brasileira de Ecovilas, ENA Brasil, só foi surgir no primeiro encontro brasileiro de comunidades intencionais sustentáveis que aconteceu em Florianópolis em 2003, ocasião em que o Brasil passou a ter sua própria rede ligada à ENA-Américas e à GEN. Sua missão é “promover e apoiar a experiência de assentamentos humanos sustentáveis, através de educação, consultoria, transferência de tecnologias, metodologias e projetos sociais no território nacional” (ENA – BRASIL).

ENA-BRASIL é um catalisador de vontades e visões de sustentabilidade planetária. ENA-BRASIL promove e apoia a experiência de assentamentos humanos sustentáveis, através de EDUCAÇÃO, CONSULTORIA, TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIAS, METODOLOGIAS e PROJETOS SOCIAIS. ENA-BRASIL honra, restaura e celebra, com criatividade, a abundância da diversidade natural e das nossas raízes culturais. Que o som dos nossos TAMBORES, CORAÇÕES e VOZES ecoem no coração da humanidade, para que possamos dançar e cantar, juntos, a canção de GAIA (ENA – BRASIL).

O ENA – BRASIL possui site oficial e disponibiliza informações ao público, adotando uma estratégia de maior abertura e interface com outros públicos além do interno. Os símbolos linguísticos empregados me permitiam afirmar que o ENA – BRASIL era orientado por uma perspectiva similar ao da GEN, empregando termos como planejamento sistêmico e a crítica ao mecanicismo, etc.

Quando eu acessei a homepage primeira vez, em 2011, pude constatar que, apesar da presença online, o ENA-BRASIL não fazia uso intensivo das novas mídias, sendo seu site pouco atualizado e servindo mais como portal institucional do que ferramenta ativa de fomento à rede nacional. Atualmente o site da ENA – BRASIL encontra-se indisponível, fora do ar, o que confirma minha suspeita de que a ferramenta está em desuso.

Movimento Brasileiro de Ecovilas

Há ainda uma terceira instituição, o chamado Movimento Brasileiro de Ecovilas, Permacultura e Transição Planetária (MBE), idealizado por Marcio Bomtempo e fundado em janeiro de 2011 em Brasília por 150 pessoas incluindo moradores de ecovilas, proprietários rurais interessados em organizar comunidadesde permacultura e interessados. O MBE conta com o apoio de instituições como a Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Distrito Federal e a WWF.

O movimento visa realizar o mapeamento, cadastramento, organização e disponibilização de informações sobre as ecovilas existentes no Brasil e no mundo e tem como ideais

a vida em harmonia com a natureza, a saúde, o preparo para eventuais desastres naturais, mas, acima de tudo, de se integrar a um movimento de formação de núcleos de permacultura e convivência social organizada, diferenciada do convencional, voltada para a difusão de um modelo de vida solidário, fraterno, em harmonia com as leis naturais (MBE).

Através dos símbolos linguísticos empregados pelo MBE, me parece possível afirmar que, assim como a ENA – BRASIL, esse movimento já vislumbra a atuação em rede e a presença online como meios de transformação e ampliação do impacto e das possibilidades de sobrevivência. Seu blog está ativo, com convites para reuniões e atualizações frequentes. No entanto, a menção a “preparo para eventuais desastres naturais” parece evocar a visão apocalíptica típica do movimento da Nova Era, orientado em direção a um passado mítico.

Falsas ecovilas no Brasil

No Brasil, assim como em outros lugares do mundo, a palavra ecovila também já sofre de colocação inapropriada de conceito. Loteamentos convencionais e condomínios rurais se aproveitam do termo para promover seus empreendimentos que não têm nenhuma relação com o movimento de comunidades intencionais, o que configura uma estratégia típica de praticantes da política cognitiva.

Em Florianópolis, por exemplo, existem pelo menos quatro empreendimentos desse tipo: o Residencial Ecovila Sambaqui, a Ecovila Eco Resort Ribeirão, o Eco-Condomínio Rio Tavares e o Condomínio Novo Campeche Ecovila. No Espírito Santo existe uma empreiteira registrada sob o nome Ecovila Empreendimentos que já chegou a construir shopping centers.

Tipos de comunidades intencionais e empreendimentos rurais brasileiros

De acordo com o que foi visto até agora, parece-me seguro propor a segmentação de movimento de comunidades intencionais e empreendimentos rurais brasileiros nas seguintes categorias:

a) Comunidades alternativas: adotam uma visão de regresso ao passado e aversão às novas tecnologias, como é o caso de muitas comunidades filiadas à ABRASCA;

b) Comunidades sustentáveis e ecovilas: com uma visão mais voltada para a crise socioambiental enfrentada atualmente, como é caso de diversas ecovilas filiadas à GEN e à ENA-Brasil;

c) Condomínios autossustentáveis: empresas ecológicas e condomínios, modalidade que parece adotar uma noção – de certa forma ultrapassada – de crescimento sustentável;

d) Condomínios convencionais: loteamentos que operam segundo o velho paradigma insustentável.

 

Mapeamento das comunidades intencionais e ecovilas do Brasil

Apresento a seguir a relação de 99 comunidades intencionais e ecovilas brasileiras que pude encontrar em referências bibliográficas ou na internet. Algumas são filiadas à Global Ecovillage Network (GEN) ou suas representações regionais, outras à Fellowship for Intentional Community (FIC), ao Movimento Brasileiro de Ecovilas (MBE) ou à Associação Brasileira de Comunidades Autossustentáveis (ABRASCA).

Essa lista esta certamente incompleta, pois a ABRASCA e o MBE não possuem um diretório online com seus membros, nem divulgam essa informação para o grande público. Há também o caso de comunidades que não são vinculadas a nenhuma dessas redes (sem filiação). Algumas dessas comunidades estão mencionadas em sites e livros sobre o movimento, mas acredito que a maioria delas não está presente nesse mapeamento.

Evitei classificar os projetos na tipologia que propus anteriormente, pois correria o risco de cometer injustiças. As exceções são os empreendimentos de Florianópolis que relatei, pois pude visitá-los e constatar que se trata de loteamentos convencionais.

No território nacional, há registro de ecovilas e comunidades intencionais ativas nas regiões sul (Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná), sudeste (São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro), centro-oeste (Distrito Federal e Goiás), nordeste (Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Maranhão e Paraíba) e norte (Amazonas, Pará e Roraima).

Algumas regiões exercem maior atração para criação de comunidades, atuando como espécie de polos que congregam diversas comunidades alternativas, intencionais, sustentáveis e ecovilas. As comunidades apresentadas na listagem estão agrupadas de acordo com essas regiões aglutinadoras.

a) Chapada dos Veadeiros (GO): 11 comunidades e ecovilas

Eleita pela UNESCO como Patrimônio Natural da Humanidade e Reserva da Biosfera, a Chapada dos Veadeiros se estende pelos municípios de São João D`Aliança, Alto Paraíso de Goiás, Teresina de Goiás, Cavalcante e as vilas Moinho, Capela, Colinas do Sul e São Jorge.

A região fica sobre uma grande placa cristal de quartzo e se situa no Paralelo 14, o mesmo de Machu Picchu, o que leva algumas pessoas a acreditarem que ali existe uma energia especial. A região é sede de várias ONGs, que estudam desde agroflorestas e preservação do Cerrado até Óvnis e seres de outros planetas. A região tem cerca de 15 mil habitantes e várias comunidades alternativas e religiões se instalaram ali na década de 1970, após a decadência do garimpo de ouro e a criação do Parque Nacional, em 1961.

  • Associação Cúpulas de Saint Germain (Alto Paraíso, GO): sem filiação;
  • Cidade da Fraternidade (Alto Paraíso, GO): sem filiação;
  • Comunidade Osho Lua (Alto Paraíso, GO): sem filiação;
  • Ecovila Arco-Íris (Cavalcante, GO): GEN;
  • Ecovila Vale Dourado (Alto Paraíso, GO): sem filiação;
  • Flor de Ouro (Alto Paraíso, GO): ABRASCA;
  • Fundação Arcádia (Alto Paraíso, GO): sem filiação;
  • Fundação Ordem Santo Graal – Cavaleiros de Maytréia (Alto Paraíso, GO): sem filiação;
  • Fazenda Bona Espero (Alto Paraíso, GO): sem filiação;
  • Instituto Quinta Essência (Alto Paraíso, GO): sem filiação;
  • Quilombo Kalunga (Cavalcante, GO): sem filiação;

b)    Pirenópolis, GO: 5 comunidades e ecovilas

Cidade fundada no século XVIII e marcada pelo garimpo de ouro. No final da década de 70, muitos hippies chegaram à região à procura de terras para formarem comunidades alternativas que perduram até hoje. É também a sede do Instituto de Permacultura e Ecovilas do Cerrado (IPEC).

  • Comunidade FraterUnidade (Pirenópolis, GO): sem filiação;
  • Fraternidade Espiritualista Vale Dourado (Pirenópolis, GO): sem filiação;
  • Instituto de Permacultura e Ecovilas do Cerrado (IPEC) (Pirenópolis, GO): GEN;
  • Santuário Vagafogo (Pirenópolis, GO): sem filiação;
  • Terra Nostra (Pirenópolis, GO): sem filiação;

c)     Outras comunidades e ecovilas em Goiás e no Distrito Federal: 7

  • Comunidade Asha (Goiânia, GO): sem filiação;
  • Goiasnat – Associação Goiana de Naturismo (Aragoiânia, GO): sem filiação;
  • Cidade Eclética Fraternidade Universal (Santo Antônio do Descoberto, GO): sem filiação;
  • Ecovila da Montanha (São João D’Aliança, GO): GEN;
  • Ecovila Santa Branca (Teresópolis, GO): GEN e MBE;
  • Vale do Amanhecer (Planaltina, DF): sem filiação;
  • Templo da Deusa – Wiccan Village – (Brasília, DF): FIC;

d)    Chapada Diamantina, BA: 5 comunidades e ecovilas

A Chapada Diamantina é uma região de serras, situada no centro da Bahia e tem uma história parecida com a das regiões de Pirenópolis e Chapada dos Veadeiros. Surgiu a partir da descoberta de ouro e diamantes, mas após a decadência do garimpo, tornou-se destino de hippies que fundariam diversas comunidades no final da década de 1970. Na década de 1990 o movimento se renovou e passou a incorporar a dimensão ecológica.

  • Comunidade Campina (Palmeiras, BA): ABRASCA;
  • Ecovila Barriga da Onça (Rio de Contas, BA): sem filiação;
  • Fazenda Riachinho (Rio de Contas, BA): sem filiação;
  • Lothlorien – Centro de Cura e Crescimento (Palmeiras, BA): FIC;
  • Rodas do Arco-íris (Palmeira, BA): sem filiação;

e)     Costa do Cacau: Ilhéus e Itacaré, BA: 5 comunidades e ecovilas

A Costa do Cacau é uma das zonas turísticas mais populares da Bahia, caracterizada pela presença da lavoura cacaueira e da Mata Atlântica. A região cresceu muito a partir de 1890 com o cultivo de cacau, até que esse entrou em decadência no final da década de 1970 devido à praga da vassoura-de-bruxa.

Ao contrário dos polos mencionados anteriormente, a Costa do Cacau só foi descoberta pelas comunidades intencionais a partir de 2005, provavelmente devido ao turismo e aos baixos preços de propriedades rurais na região. As comunidades da Costa do Cacau, em sua maioria, já surgiram sob o novo paradigma das ecovilas e comunidades sustentáveis.

  • Abracadabra (Itacaré, BA): FIC – em reformulação;
  • Aldeia (Itacaré, BA): sem filiação;
  • Comunidade Solaris (Ilhéus, BA): GEN;
  • EcoComunidade Inkiri de Piracanga (Itacaré, BA): FIC – em formação;
  • Ecovila Piracanga (Itacaré, Bahia): GEN, ABRASCA e FIC – em reformulação: A Ecovila Piracanga nasceu do sonho de um grupo de pessoas que desejavam viver em comunhão com a natureza, interior e exterior e que hoje conta com mais de 20 nacionalidades, sendo a maioria de brasileiros e argentinos. População estimada: 240 pessoas. Aceitam voluntários e visitantes.

f)     Outras comunidades e ecovilas da Bahia: 3

  • Ecovila Caminho de Abrolhos (Nova Viçosa, BA): sem filiação;
  • Fundação Terra Mirim (Simões Filho, BA): GEN;
  • Vila Hippie de Arembepe (Arembepe, BA): ABRASCA;

g)    São Paulo, SP: 8 comunidades e ecovilas

A capital paulista é um campo fértil para o surgimento de ecovilas urbanas desde 2005, quando aconteceu o primeiro curso EDE da Gaia Education na cidade, apoiado pela prefeitura e pela Universidade Livre do Meio Ambiente e da Cultura de Paz (Umapaz). O objetivo das comunidades intencionais e ecovilas da cidade é demonstrar soluções viáveis para outra forma de vida urbana.

  • Amaradia (São Paulo, SP): ABRASCA;
  • Casa dos Hólons (São Paulo, SP): ABRASCA;
  • Casa Jaya (São Paulo, SP): ABRASCA;
  • Ecobairro Vila Mariana (São Paulo, SP): sem filiação;
  • Ecocasa Ateliê da Luz (São Paulo, SP): ABRASCA;
  • EcoHouse Natingui (São Paulo, SP): ABRASCA;
  • Ecovila São Paulo (São Paulo, SP): sem filiação;
  • Morada da Floresta (São Paulo, SP): ABRASCA;

h)    Interior e litoral do estado de São Paulo: 12 comunidades e ecovilas

Aqui, não se trata exatamente de um polo de uma determinada região, mas sim de uma grande diversidade de comunidades intencionais espalhadas por todo o estado paulista. O que une todas essas comunidades é o fato de se situarem mais ou menos próximas da capital, caracterizando-se como “pontos de fuga” da maior cidade da América do Sul. Todas surgiram sob o paradigma das comunidades sustentáveis e ecovilas.

  • Comunidade de Nazaré (Nazaré Paulista, SP): sem filiação;
  • Comunidade Nova Gokula (Pindamonhangaba, SP): sem filiação;
  • Ecovila Clareando (Piracaia, SP): FIC – em formação: Localizada na Serra da Mantiqueira, região entre as cidades de Piracaia e Joanópolis, a Clareando esta situada entre vales e montanhas da Mata Atlântica. Consiste num condomínio rural que reúne pessoas com um mesmo objetivo: viver em harmonia com a natureza, utilizando os recursos naturais de forma sustentável. Sua cola é a agenda 21, e seguimos os padrões definidos na Rio-92 para a construção e desenvolvimento de ecovilas. Aceitam visitantes e ainda tem cotas para quem quiser comprar e fazer parte do condomínio.
  • Ecovila Corcovado (Ubatuba, SP): GEN;
  • Ecovila Cunha (Cunha, SP): sem filiação;
  • Ecovila UR (São Roque, SP): sem filiação;
  • Estância Demétria (Botucatu, SP): sem filiação;
  • Estação Bem-te-vi (Mogi das Cruzes, SP): ABRASCA;
  • Flor do Anhumas (Campinas, SP): ABRASCA;
  • Parque e Instituto Visão Futuro (Porangaba, SP): GEN;
  • Solo Sagrado (Guarapiranga, SP): FIC;
  • Tibá (São Carlos, SP): FIC;
  • Vila Yamagushi (Jaguariuna, SP): sem filiação: A VilaYamaguishi, tendo como base uma vida de pesquisa científica do ser humano e da sociedade, vem experimentando/tentando uma “sociedade carinhosa” em que qualquer pessoa possa viver confortavelmente, em direção a realização de um mundo sem disputas. É uma comunidade que se administra para que cada uma das pessoas possam seguir os seu próprio rumo de vida, sem as pessoas estarem amarradas em punições, leis, responsabilidades e obrigações. Promovem cursos e aceitam visitantes.

i)      Sul de Minas Gerais: 9 comunidades e ecovilas

O sul de Minas Gerais está localizado entre as três maiores aglomerações urbanas do Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Assim como o interior de São Paulo, a região também serve de escapa das grandes metrópoles. Desde a década de 1970, cidades como Baependi, Carrancas, Aiuruoca, Carmo da Cachoeira, São Tomé das Letras e São Lourenço são consideradas pelo movimento alternativo como centros energéticos do planeta, atraindo pessoas interessadas em espiritualidade, misticismo, bruxaria, magia, fadas, duendes e discos voadores.

  • Agrovila Carrancas (Carrancas, MG): sem filiação;
  • Céu do Gamarra (Baependi, MG): ABRASCA;
  • Ecovila Águas de Contendas (São Lourenço, MG): sem filiação;
  • Figueira (Carmo da Cachoeira, MG): sem filiação;
  • Fundação Harmonia (São Tomé das Letras, MG): ABRASCA;
  • Mato Dentro (São Lourenço, MG): ABRASCA;
  • Picada (São Tomé das Letras, MG): ABRASCA;
  • Sociedade Brasileira de Eubiose (São Tomé das Letras, MG): ABRASCA;
  • Vale do Matutu (Aiuruoca, MG): ABRASCA;

j)      Outras comunidades e ecovilas em Minas Gerais: 5.

  • Cipó / 4 Cantos do Mundo (Belo Horizonte, MG): ABRASCA;
  • Ecovillage Viver Simples (Itamonte, MG): GEN e FIC – em reformulação;
  • Fazenda Ananda Kirtana (Juiz de Fora, MG): sem filiação;
  • Sete Ecos (Sete Lagoas, MG): FIC;
  • Terra Una (Liberdade, MG): GEN: a Ecovila TERRA UNA está localizada junto à natureza, numa terra de 48 hectares dentro da APA da Serra da Mantiqueira, município de Liberdade, Minas Gerais. Buscando integrar moradia, trabalho, educação e lazer, a ecovila vem se consolidando como um centro educacional transdisciplinar de integração rural-urbana, onde podemos praticar as técnicas e valores que permeiam nossa VISÃO, difundindo assim um modelo de vida mais sustentável. Abertos a visitantes, eles promovem diversos cursos.

k)    Rio de Janeiro: 5 comunidades e ecovilas

  • Aldeia da Mata Atlântica (Aldeia Velha, RJ): ABRASCA;
  • Mirako Concept (Rio de Janeiro, RJ): GEN;
  • Vale do Pavão (Visconde de Mauá, RJ): ABRASCA;
  • Pindorama Atlantic Forest Institute (Nova Friburgo, RJ): GEN;
  • El Nagual (Magé, RJ): sem filiação;

l)      Santa Catarina: 8 comunidades e ecovilas

  • Ajubaí Eco Comunidade (Alfredo Wagner, SC): sem filiação;
  • Aldeia Arawikay (Antônio Carlos, SC): GEN e FIC – em formação;
  • Céu do Patriarca São José (Florianópolis, SC): sem filiação;
  • Ecovila Alto-Quiriri (Campo Alegre, SC): sem filiação;
  • Ecovila Encostas da Serra (Santa Rosa de Lima, SC): sem filiação;
  • Ecovila Sítio Cristal Dourado (Florianópolis, SC): sem filiação;
  • Sítio dos Sonhos (Águas Mornas, SC): sem filiação;
  • Yvy Porã (São Pedro de Alcântara, SC): FIC;

m)  Rio Grande do Sul: 7 comunidades e ecovilas

  • Arca Verde (São Francisco de Paula, RS): GEN e FIC – em reformulação: foi criada com o objetivo de ser um ponto de aglutinação de talentos, conhecimentos e vibrações positivas na construção e promoção da vida sustentável. Este ponto fica em um lugar encantado de muita pureza no interior do município gaúcho de São Francisco de Paula, biorregião alta e fria dos Campos de Cima da Serra. Aceitam visitantes e voluntários e promovem cursos.
  • Associação Ecológica Portal do Sol (São Francisco de Paula, RS): FIC – em formação;
  • Ecovila Pessegueiro (São José dos Ausentes, RS): sem filiação;
  • Ecovila Rainha da Floresta (Caxias do Sul, RS): sem filiação;
  • Ecovila Sítio das Águias (Ivoti, RS): sem filiação;
  • Nossa Ecovila (Três Cachoeiras, RS): sem filiação;
  • Sítio Gravatá (Itapuã, RS): sem filiação;

n)    Outras regiões: 11 comunidades e ecovilas

  • ABRA144 (Manaus, AM): GEN e FIC – em formação;
  • Comunidade Doze Tribos (Londrina, PR): FIC;
  • Cura do Planeta (Fortaleza, CE): ABRASCA;
  • Ecocentro Bicho do Mato (Recife, PE): ABRASCA;
  • Ecovila Belém (Belém, PA): sem filiação;
  • Ecovila Felicidade (João Pessoa, PB): GEN;
  • Ecovila Spa da Alma (Tibau do Sul, RN): sem filiação;
  • Povoado Mato Grosso (Loreto, MA): ABRASCA;
  • Praterra (Boa Vista, RR): FIC – em formação;
  • Sabiaguaba (Fortaleza, CE): FIC;
  • Vila Nova do Alagamar (Pindoretama, CE): ABRASCA.

COLABORE COM O MAPEAMENTO DE ECOVILAS!

 ATENÇÃO: Este mapeamento foi realizado entre 2010 e 2011. Desde então, está sendo atualizado colaborativamente pela comunidade de ecovilas do Brasil. Não encontrou a ecovila ou comunidade alternativa que estava procurando? Quer sugerir a inclusão de alguma região ou comunidade? Se quiser acrescentar algo ou corrigir uma informação, preencha o formulário no site: http://irradiandoluz.com.br/2015/10/ecovilas-e-comunidades-no-brasil.html

 

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